Os propósitos de Deus em harmonia com os Seus atributos

Texto bíblico: Ap. 3.7


Introdução
Quando lemos Isaías 55.10,11 e Romanos 15.4, entendemos que Deus tem propósitos na fala e na escrita; Até quando Ele fala à natureza [o vento, o terremoto, o mar, o peixe, a árvore, o animal e os pássaros], não fala inutilmente, Ele manda em tudo e em todos, quando emite uma ordem até os demônios lhe obedecem! 
Ele impôs limite nas ondas do mar, Jó 38.11, Ele acalmou o vento, Mateus 14.32, Ele promoveu um tão grande terremoto que estremeceu o alicerce do cárcere e garantiu liberdade para Paulo, Silas e os outros presos, Atos 16.26, Ele fez a figueira torna-se estéril, Mateus 21.19, Ele deu ordem aos corvos para sustentarem o profeta Elias, I Reis 17.6, Ele usou a jumenta para falar com o profeta Balaão acerca de sua rebeldia insistente, Números 22.28, Ele usou a baleia para engolir, porém não matar o profeta Jonas, Jonas 1.17, por último, Ele deu ordem de silêncio e retirada para uma legião de demônios que residia no corpo de um homem. Lucas 4.34-36.
Foram em contextos como esses, que Deus falou Sua palavra [explícita ou implícita] e coisas extraordinárias aconteceram; Salmos 46.6: “Quando Ele levanta a Sua voz, a terra se derrete”.
Mas voltando para o texto base em si a fim de sermos mais direto ao tema, saibamos que Deus tem endereço certo no que pensa no que fala e no que faz: Seus pensamentos, palavras, feitos, profecias, sonhos, visões, revelações e milagres alcançam Seus objetivos, a carta tinha como destinatário o pastor da igreja que estava em Filadélfia, como toda carta necessita de uma identificação pessoal sobre o seu remetente, aquela trazia consigo algumas qualificações pessoas sobre o real autor.
Meditemos um pouco em algumas referências bíblicas cujos propósitos, foram alcançados em nítida harmonia com tais qualificações.

1º SANTIDADE – Deus fez um plano que tinha como um dos propósitos o chamado de um homem para o ministério profético e diz a palavra em Isaías 6.1-10 que milagrosamente Deus mostrou sua realeza soberana para Isaías a partir de uma visão espiritual, naquela cena, o próprio Deus estava sentado em um alto e sublime trono, por sobre Ele os serafins [anjos de fogo] tinham seis asas, com duas cumpriam a missão (voar) com duas cobriam os pés como sinal de prudência e com duas cobriam o rosto como sinal de reverência para com a glória, além desses comportamentos visíveis, eles bradavam em louvor clamando uns para os outros: SANTO! SANTO! SANTO é o Senhor dos exércitos, toda terra está cheia da Sua glória! Vejamos a consonância que existe entre o caráter e os milagres de Deus, Ele não apenas diz que é SANTO, mais evidencia Sua SANTIDADE através da visão, contudo, o endereço e o alvo de Deus naquela visão, a princípio era ter um encontro pessoal com Isaías [um homem até antão pecador, convivendo no meio de um povo de impuros lábios, mas que seria um instrumento profético nas mãos de Deus para abençoar a nação], Deus queria se aproximar dele e não apenas revelar a visão, Então Ele começou apresentando a grandeza de Sua SANTIDADE, no decorrer da visão Isaías contempla outra cena [dentro de uma visão, Deus tem outra visão, dentro de uma benção, Deus tem outra benção, dentro de uma porta, Deus tem outra porta, dentro de um milagre, Deus tem outro milagre], Uns dos maiores milagres de Deus é alcançar o homem com perdão, libertação, regeneração, justificação e salvação!
No referido episódio, um dentre os serafins, recebeu uma ordem de Deus e precisou parar temporariamente um serviço especial [ADORAÇÃO], mas a adoração não parou, os outros continuaram adorando, aquele serafim estava sensível quanto ao cumprimento de outra missão um tanto especial [se aproximar do altar, tirar uma brasa de FOGO, sair do altar e voar em direção a Isaías], enquanto tem ADORAÇÃO, tem visão, tem milagre, tem sonho, tem revelação, tem palavra, tem liberdade, tem aproximação, tem FOGO, tem purificação, tem perdão, tem direção, tem chamado, tem missão. Nós somos o alvo de Deus, apesar de feito do pó da terra, o homem teve o privilégio de ser a coroa da criação, não é por acaso que Deus deseja alcançar o homem, para depois alcançar uma nação [exemplos dos profetas, sacerdotes, juízes e reis na história da humanidade, Deus tem planos para cada tipo de povos, Judeu, Igreja e Gentios, ninguém veio a este mundo para ficar do lado de fora dos projetos de Deus; Quando se aproximou, o serafim tocou com aquela brasa na boca de Isaías [Deus sabe aonde tocar, Ele toca aonde for necessário, Ele toca na mente, na audição, na visão, toca no coração, toca nos lábios], depois que o anjo tocou, houve transformação, remoção de pecado, audição sensível para ouvir a voz Deus, disposição e obediência imediata para atender o convite de Deus [Eis que isto ti tocou, a tua iniquidade foi tirada] e Isaías disse: Estou aqui, envia-me a mim! GLÓRIA AO NOSSO DEUS PARA SEMPRE!

2º VERDADE – A cultura de vida egípcia influenciou e muito a nação de Israel, mais precisamente na vida religiosa [característica marcante dos egípcios, diversidade de deuses] as fortes tendências para a idolatria tornaram-se grandes dificuldades para o exercício e aprendizado da fé monoteísta, mesmo libertos do Egito para o deserto e do deserto para Canaã, o povo caminhou por longo período com o Egito no coração, abandar as práticas de uma religião politeísta era um dos maiores desafios da nação, em vários momentos evidenciaram fortes declínios na área religiosa com adoração pluralizada.
Como exemplo o período do reinado de Acabe, um dos piores governantes da nação no que diz respeito à vida espiritual e moral, observamos uma corrupção generalizada de cima até em baixo, no reinado, no serviço sacerdotal, no ministério profético e na nação, o povo dividiu sua fé entre a VERDADE e a mentira, seus sacrifícios, suas adorações, seus louvores e seus corações a Deus e a Baal [“o deus da fertilidade que exercia domínio soberano sob os elementos da natureza”], Desta forma, o culto à Deus acabou perdendo temporariamente o seu verdadeiro caráter monoteísta, posto que a realização dos serviços sagrados e a adoração oferecida unicamente a Deus, foram literalmente corrompidos, o povo misturou o Santo com o profano, Deus já não estava sendo adorado como Único Senhor VERDADEIRO, a despeito disso, as conseqüências negativas foram inevitáveis [no culto, tornou-se inútil por não passar de práticas abomináveis, na nação, lembrando dos seus oscilantes contextos de altos e baixos, aquele foi mais um que promoveu grande desonra para a nação na condição de povo escolhido e chamado por Deus para fazer a diferença entre as demais, por estas razões e por outras ainda maiores, conforme já citadas no contexto do referido ponto, Deus interferiu na história para fazer valer a Sua verdade eterna e única, pois Isaías 42.8 diz: Eu Sou o Senhor [domínio] este é o meu nome, a minha glória [poder] não darei a outro, nem o meu louvor [adoração] as imagens de escultura.
Através do profeta Elias (um homem, mas que não estava só, posto que os remanescentes sempre serão preservados, independente das circunstâncias); Deus promoveu no monte Carmelo um grande desafio de caráter religioso e extremamente decisivo para uma iminente mudança de vida espiritual, o principal objetivo da mentira é tentar esconder a verdade, mas chegou à hora do desafio, nada houve em oculto que não houvesse de ser revelado, com apenas um elemento [FOGO que desceu do céu sobre o altar], a resposta de Deus trouxe à tona algumas VERDADES que a mentira tentou ofuscar [1º Baal não tinha poder sobre os fenômenos naturais, 2º Somente Deus é todo poderoso, 3º Somente Deus é digno e merecedor de adoração, 4º Somente Deus é Único e Verdadeiro, 5º Restauração da vida espiritual da nação para uma única e verdadeira expressão de fé monoteísta!] eis a razão pela qual o povo bradou em alto e bom som: SÓ O SENHOR É DEUS! SÓ O SENHOR É DEUS! 

3º PODER – Quanto a este último quero ser breve, visto que há inúmeras referências bíblicas que confirmam o poderio ilimitado de Deus [Sua Onipotência], inclusive na passagem que hora acabamos de citar, mas voltando ao texto de Apocalipse 3.7 quando diz: Tenho a chave de Davi, Ele abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre, não esqueçamos que foi Ele quem abriu o mar vermelho e depois que o povo passou, também foi Ele quem fechou o mar vermelho, em suma, ELE É AUTORIDADE ETERNA, SUPREMA E ABSOLUTA, ainda Apocalipse 1.18, última parte, E tenho as chaves: Da morte e do inferno; Mateus 28.18, É me dado todo o poder no céu e na terra, Daniel 7.14, diferente dos reinados de Davi e Salomão que apesar de esplendidos cessaram em sua existência física, o reinado do nosso Rei será eterno.

Conclusão:
Diante do exposto, acredito que foi possível entender um pouco que os objetivos de Deus para com toda criação e especialmente o homem, ocorrem em perfeita sintonia com Seu caráter, daí vemos o quanto é necessário a criatura conhecer o seu criador e corresponder positivamente com seus planos, ainda que seja um conhecer limitado, mas que seja o suficiente para que se entenda as coisas mais importantes que Ele quer oferecer para sua vida ainda em terra [o perdão, a libertação, a regeneração, a justificação e a salvação], sob a ótica do livro do pregador [Eclesiastes], a vida física tem muitas vaidades, porém um dia, tudo isso findará e no rodapé da última página de nossa existência, só uma coisa vai importar [A NOSSA VIDA COM DEUS], É evidente que devemos aproveitar a vida enquanto temos vida, caso contrário a nossa vida não será vida (conjugal, familiar, profissional, financeira), mas, contudo, entretanto e todavia: Como estou aproveitando a vida? Se comparada a um relógio cuja finalidade básica é marcar o tempo, seria interessante fazermos o mesmo com a nossa vida, "marcar o tempo" no sentido de sabermos que já é tempo de reconhecermos o tempo"; Hoje é dia aceitável, foi o Senhor quem o fez, portanto, se hoje ouvirdes a voz do Espírito Santo, não endureçais o vosso coração!  

Deus chama, mas o homem precisa vir, Deus abre a porta, mas o homem precisa entrar, Deus prepara o caminho, mas o homem precisa andar, finalizo reafirmando os atributos Divinos bem como nossa necessidade contínua de sermos impactados pela SANTIDADE, VERDADE E PODER!

A paz do Senhor.

19 Revelações de Jesus no evangelho segundo João

Texto base: Filipenses 2.9-11.


Na verdade desde o livro da criação (Gênesis) até o livro da revelação (Apocalipse), Jesus é o centro da bíblia, contudo, o evangelho segundo João enfatiza essa verdade com muitas referências espirituais, claro que a composição se deu no uso da inspiração que lhe fora conferida escrever, é bom lembrarmos que cada livro ter em si características especiais, porém completos quanto à mensagem (a centralidade de Cristo nas escrituras), nos evangelhos, por exemplo, não é por acaso que foram denominados sinóticos (com a ideia de sintonia), posto que basicamente todos escreveram acerca de Cristo (sua encarnação, seu nascimento, seu ministério, seu sofrimento, sua morte e ressurreição).

1.1 A Palavra [1]
1.9 A Luz verdadeira [2]
1.29 O Cordeiro [3]
1.41 O Messias [4]
1.49 O Filho de Deus e o Rei de Israel [06]
5.27 O Filho do homem [07]
6.35 O Pão da vida [08]
7.40 O Profeta [09]
8.12 A Luz do mundo [10]
8.58 O Eu Sou [11]
10.9 A Porta [12]
10.11 O Bom Pastor [13]
11.25 A Ressurreição e a vida [15]
14.6 O Caminho, verdade e vida [17]
15.1 A Videira verdadeira [18]
20.28 Deus [19].

Pensando nessa centralidade e revelação de Cristo, convém ainda refletirmos no texto de Colossenses 1.15-17. “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por ele para ele; E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”.

A paz do Senhor.

O caráter da oferta que agrada a Deus


Texto bíblico: I Samuel 15.22


Introdução
Ao expormos brevemente esse assunto à luz do que revela a bíblia, é necessário falarmos sobre um princípio de suma importância: “A oferta possui um caráter pré-estabelecido na palavra, totalmente coerente ao caráter do seu doador, a fim de que possa ser aceita e agradável a Deus”, não devendo haver quaisquer divergências entre ambos, se isso ocorrer nossa oferta estará comprometida, independente das qualidades em si, posto que para Deus não interessa apenas a oferta mas também o ofertante, a despeito disso convém fazermos algumas interrogações conosco mesmo (Para quem estamos ofertando? Como estamos ofertando? Quais as reais intenções da oferta? E o que estamos ofertando?) Tais interrogações introspectivas são cabíveis ao ofertante, quanto a isso a bíblia recomendá-nos: Rogo-vos pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional (o culto pertencente a razão, oferecido de maneira responsiva quanto à compaixão de Deus) Romanos 12.1, seguindo essa linha, o salmista reconhecendo o quanto Deus o fez bem, falou a seguinte expressão: Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Salmos 116.12,17, certamente ele ofereceu a Deus o culto da razão e não deixou sua interrogação vazia (ele ofertou exatamente o que lhe era possível ofertar: Louvores e adoração), vejamos alguns exemplos do caráter da oferta.      

1º Primazia: A origem da oferta (entrega, doação, presente) está fundamentada no relacionamento de Deus com o homem, quem entrega, entrega para alguém, confere e confia neste alguém que aquilo que foi ofertado estará guardado, seguro, protegido e preservado, em certo sentido, foi Ele quem primeiro ofertou para Adão e Eva o jardim com todas as espécies de seres viventes (reino animal e reino vegetal) com base neste princípio o homem encontra-se na condição de reconhecer e retribuir para Deus uma oferta que O agrade, haja vista Ele ser nosso Criador, Mantenedor, Rei, Senhor e Salvador! Seu grande amor para o homem foi ofertado e na verdade nós só O ofertamos amor porque Ele nos amou primeiro, João 3.16, I João 4.19.

2º Qualidade: Caim e Abel ofertaram para Deus Gn 4.3,4 (demonstraram que ofertar era uma primazia, embora cada um com um tipo de oferta que lhes era possível dentro de suas possibilidades (Caim agricultor e Abel pastor), as ofertas de ambos alcançaram a primeira qualidade (primazia), no entanto não bastava apenas priorizar a oferta, era preciso que elas alcançassem a segunda qualidade (melhor) para que Deus tomasse prazer em recebê-las! É aqui que enfatizamos um princípio de verdade (o caráter do ofertante necessita está em sintonia com a sua oferta, não adianta tentar separar ou desconsiderar esses dois extremos, Deus conhece, olha e se importa tanto com um como o outro, Sl 149, porém primeiro sonda o ofertante depois a oferta, ambos são inseparáveis, não tem como falar sobre oferta sem notarmos a presença do ofertante, sem lembrarmos o caráter do ofertante, sem considerarmos as intenções do ofertante, sem olharmos para as atitudes do ofertante, Deus tem um olhar profundo para ambos, Ele olhou para Caim e sua oferta (fruto da terra) para Abel e sua oferta (ovelha) para a Viúva e sua oferta (02 pequenas moedas) para Saul e sua oferta (ovelhas e vacas) convém lembrarmos que era o melhor dos animais, porém o ofertante se encontrava desprovido de qualquer obediência a Deus, haja vista não ter atentado para a palavra de Deus, para Uzias e sua oferta (incenso) serviço sagrado confiado aos sacerdotes, porém também acompanhada de desobediência (prepotência demonstrada pelo desrespeito às regras e os limites impostos, reis, profetas, sacerdotes e levitas) para os sacerdotes e as ofertas contextualizadas no livro de Malaquias (sacrifício de animais cegos, coxos e enfermos), para Davi e a oferta (sacrifício de animais), para Abraão e a oferta (seu único filho Isaque); Esse elo constante entre ofertante e oferta é tão sério que somos ensinados a deixar a oferta na frente do altar e só apresentar depois que nos reconciliamos com nosso irmão caso tenha alguma coisa que contrária à comunhão fraternal, Mateus 5.23,24.

3º Generosidade: Não basta à oferta ser entregue com primazia e qualidade, ela necessita ser ofertada com boas intenções e com atitudes que transpareçam o verdadeiro caráter da oferta que agrada a Deus, visto ser possível a oferta ter prioridade e também ter qualidade, contudo não poderá agradar a Deus se não levarmos em conta seu princípio conjunto, tanto Caim como o Rei Saul e Uzias, entregaram uma oferta para Deus, porém o que fez diferença nas razões pelas quais Deus não tomou prazer nem aceitação em nenhuma delas foi exatamente porque nos corações e nas atitudes daqueles ofertantes não existia a presença de um caráter correspondente com o princípio da oferta.

Conclusão
Esse é um assunto importante no âmbito das ofertas que entregamos para Deus hoje, a maneira como entregamos? E com quais intenções entregamos? Precisamos repensar nisso e reconhecer a necessidade de valorizarmos a prática de tal princípio da oferta, não me refiro a damos o que Deus sabe que não temos, mas me refiro a damos o que Ele sabe que temos e que nos é possível ofertar (o melhor), lembre-se desses termos, quantidade e qualidade, sua oferta pode não ter volume, mas se ela tem PRIMAZIA, QUALIDADE e GENEROSIDADE, será agradável a Deus.

A paz do Senhor.

A abundância de Deus em 04 áreas da vida do homem

Texto bíblica: João 10.10pb


Introdução
Desde o principio da criação do universo, Deus tem se revelado como Senhor de toda abundância, quando Ele criou o céu a terra e o mar, estes eram vazios, ainda não existia quaisquer espécie de ser vivo, até Deus prosseguir com o maior projeto de criação jamais visto na história, extremamente estruturado (não era a criação de uma extensão de terra pequena que talvez não tivesse habitação suficiente para tantos seres podendo causar um caos, nem mesmo era uma pequena quantidade de água que também não tivesse espaço suficiente para acomodar todos os seres aquáticos), organizado e admirável, literalmente Ele determinou vida com abundância quando verbalizou Sua palavra, em cada espaço vazio houve uma incontável e abundante habitação de seres, desde então, o mundo passava a ser habitado com vidas mais do que o suficiente, isto é, a abundância de Deus estava disponível para gerar vidas por que Ele é a vida e o autor desta, muito embora que depois da queda essa abundância ficasse comprometida a obediência do homem com relação à aliança de Deus, Isaías 24.4-6.
Vejamos abaixo alguns personagens bíblicos que viveram a abundância de Deus em determinadas áreas de suas vidas:

Quando Deus levou Abraão para fora da tenda, profetizou uma promessa de benção com uma abundância tão extensa que alcançaria pelo menos 04 áreas de sua vida: ESPIRITUAL, FÍSICA, FINANCEIRA e FAMILIAR, haveria uma grande possessão de terra e uma grande nação, mas como principio prioritário, Deus primeiro traz abundância para a VIDA ESPIRITUAL do patriarca (fé, obediência, esperança, força, certeza e justiça, Romanos 4.17-22), para relacionar a promessa no presente com a certeza de cumprimento no futuro, Deus tomou como referência visível uma pequena porção do que o olhar limitado de Abraão conseguia vê (os elementos da Sua própria criação para que seu servo acreditasse em uma promessa de benção abundante), portanto o ato de Deus falar com Abraão apresentando-lhe as estrelas, era como se Deus falasse: Eu Sou o Deus da abundância, assim como você consegue vê, mas não consegue contá-las, assim será a tua descendência, será abundante, transbordante e muito mais do que você me pediu (apenas 01 filho, Isaque para ser seu herdeiro). Gênesis 15.5.

Jó também era um homem que desfrutava a abundância de Deus em diferentes áreas de sua vida: ESPIRITUAL, FÍSICA, FINANCEIRA E FAMILIAR, aqui vale lembrar que estamos falando de um homem que provou ser possível servir a Deus em um contexto de prosperidade despido de qualquer arrogância como também de adversidade sem qualquer abandono da fé, é muito interessante a maneira como a narrativa bíblica começa sua historia, enfatizando primeiro seu caráter e sua VIDA ESPIRITUAL (sinceridade, retidão e temor a Deus), ou seja, o seu ser com Deus, só depois é que fala sobre sua VIDA FINANCEIRA, FAMILIAR E FÍSICA, para os homens daquela época, a abundância de Deus nas áreas de sua vida, em especial na VIDA FINANCEIRA, o fez maior que todos no oriente, contudo, para Deus ele era um servo cujo testemunho estava alicerçado no que ele era e não no que ele tinha, haja vista ter perdido tudo que possuía e ainda ter sido tocado no corpo com uma terrível enfermidade, Jó era muito pequeno diante da abundante e infinita criação de Deus. Jó 1.8; 38.1-37; Depois da prova logo chegou abundância de Deus para todas as áreas da sua vida, trazendo consigo restituição e duplicação, tudo lhe fora dado em dobro! Jó 42.10.  

O rei Ezequias acometido por uma enfermidade, recebeu uma promessa de Deus através do profeta Isaías contendo decreto de morte, contudo, não cessou de contar para Deus o quanto ele andou em verdade, com o coração perfeito e fez o que era certo, era como se ele estivesse dizendo para Deus: Senhor, mesmo com minhas limitações, eu procurei viver Tua abundância de vida ESPIRITUAL; Deus não errou o endereço da casa, não errou o destinatário e nem errou a mensagem, mas pela humilhação e o choro de um homem que reconhece abundância de vida espiritual, Ele está disposto a usar o profeta outra vez e fazê-lo voltar ao mesmo endereço, falar com o mesmo destinatário, porém entregar uma mensagem diferente, mensagem de abundância FÍSICA (mais 15 anos de vida) Isaías 38.1-5.

Conclusão
Poderíamos continuar citando outras referências, uma vez que o assunto é extenso, contudo quero enfatizar que o princípio prioritário da abundância de Deus está na VIDA ESPIRITUAL, Filipenses 4.19; Romanos 8.18.
Sem Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, o homem pode ser rico, mas na verdade é podre, pode ter saúde, mas na verdade está enfermo, Deus em Cristo quer nos dá por intermédio da fé salvadora, prosperidade de vida abundante e transcendente, muito além daqui, não desmerecendo nenhuma das demais áreas, entendendo que Deus nos proporciona abundância em tais: Família – Gênesis 2.18; Salmos 128.1-6, saúde - Êxodo 15.26, riquezas - Ageu 2.9, porém em especial Ele prioriza nossa vida com Ele e isso é mais importante (Amar a Deus sobre todas as coisas), pensemos um pouco, se não fosse Ele que nos permitisse a vida, não existiríamos, logicamente não teríamos família para amar e cuidar, saúde e bens, mas voltando ao exemplo de Jó, pensemos também no oposto, o ser humano pode ter tudo, mas no momento que ele perder, logo descobrirá o quanto depende de Deus e o quanto necessita viver com Deus, daí a razão pela qual o mundo acaba para aqueles que rejeitam a construção de suas vidas na rocha, preferindo construir na areia, ambos os elementos foram criados por Deus, mas o significado aqui é que Ele é quem sabe melhor do que nós aonde devemos construir (na rocha), felizmente foi exatamente isso que ocorreu na vida do patriarca, mesmo que os ventos fortes e as tempestades batessem na sua casa, ela não foi destruída!

Em fim, não devemos deixar passar as oportunidades conferidas por Deus, se Ele quer, comunguemos com Sua bondade, acredite que Deus tem abundância de vida em Jesus e que você necessita aceitá-lo, lembre-se: O tempo é oportuno para tal e não pense em prosperidade apenas como algo terreno, posto que Deus já reservou abundantes bênçãos futuras e espirituais!


Deus nos abençoe.

Culto de ações e graças por mais um ano natalício

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