15 Princípios destacáveis na vida do profeta Daniel

Texto bíblico: Daniel 9.17


No intuito de esboçarmos acerca da conduta do profeta Daniel(emocional, moral e espiritual), pontuaremos a seguir pelo menos 15 princípios:

1º DISCIPLINA Daniel 1.8
2º SABEDORIA Daniel 1.8
3º PRUDÊNCIA Daniel 1.8
4º COMPROMISSO Daniel 1.8
5º CONVICÇÃO Daniel 1.8
6º ATITUDE Daniel 1.8
7º SANTIFICAÇÃO Daniel 1.8
8º CORAGEM Daniel 1.8; 6.10
9º FIDELIDADE Daniel 1.8; 6.4
10º ESPIRITUALIDADE Daniel 6.10
11º OBEDIÊNCIA Daniel 1.8
12º CONHECIMENTO Daniel 6.17
13º HUMILDADE Daniel 9.4
14º ARREPENDIMENTO Daniel 9.4
15º AMÁVEL Daniel 9.23

Sem quaisquer comentário com respeito aos pontos, uma vez que o propósito é apenas para pensarmos um pouco sobre a necessidade da prática de tais princípios aplicados ao contexto atual de nossas vidas, acho ainda importante ressaltar, que apesar do profeta Daniel ser uma referência de conduta religiosa dentro daquela sociedade estrangeira de então, é bom lembrarmos que ele não era um homem perfeito ou mesmo um super homem, mas que era um homem muito amado pelo SENHOR, mesmo inserido em um mundo contrário a sua fé, provou que era possível ser crente de verdade! Pensemos nisso...

A paz do Senhor.

Hinário temático da harpa cristã



No intuito de contribuir sugestivamente para o uso apropriado dos hinos da harpa cristã, normalmente louvados de acordo com o caráter dos cultos, listei abaixo uma relação limitada:

Adoração
3,10,42,94,112,120,124,139,144,205,235,242,243,244,259,266,300,306,310,322,340,372,418,447,469,509,525

Batismo
1,24,84,407,447,470

Ceia
29,39,179,182,191,192,206,235,291,301,328,334,381,465,482,484,592

Consagração
5,26,75,77,91,96,118,131,146,175,221,262,301,323,422,432,440

Cura
7,510

Cerimônia fúnebre
02,36,187,202,371,416,422

Dia da Bíblia
259,306,322,505,506,559

Evangelismo
11,16,24,46,63,65,93,100,108,115,127,141,147,149,155,160,212,224,225,305,376,394,409,418,442,449,467,503

Gratidão
25,37,45,52,79,86,145,147,154,156,171,178,370,400,513,515,526,535,561,592,597

Natal
120,350,366

Oração
2,4,8,17,26,33,36,58,61,70,75,77,84,88,91,96,107,112,118,126,131,141,147,151,154,156,175,178,186,187,193,198,200,206,210,221,247,296,304,371,386,400,407,459,467,513,515,577,578

Pregação
12,15,18,20,28,48,73,104,111,116,144,166,169,171,172,182,191,196,208,222,291,303,334,359,419,451,465,476,484,491,507,545,547,570


A paz do Senhor.

Faixa etária curricular das lições E.B

BERÇÁRIO de 0 a 02 anos
MATERNAL de 03 a 04 anos
JARDIM DE INFÂNCIA de 05 a 06 anos
PRIMÁRIO de 07 a 08 anos
JUNIORES de 09 a 10 anos
PRÉ-ADOLESCENTE de 11 a 12 anos
ADOLESCENTE de 13 a 14 anos
JUVENIL de 15 a 16 anos
JOVEM 17 anos
ADULTO Maior 17 anos
DISCIPULANDO
NÃO EVANGÉLICOS

08 Razões para louvarmos a Deus















Texto bíblico: Salmos 136.1-26


Salmos é sem dúvida um dos livros mais preferido pela nossa sociedade moderna, contudo, veremos no desenvolvimento dessa mensagem, que sua apreciação se deu primeiramente pelo povo judeu.

Uma das razões mais relevantes para tanta procura e apreço, se dá pelo fato do seu notável caráter DEVOCIONAL, ou seja, esse livro apresentá-nos um acervo de expressões proferidas nas mais diversas circunstâncias de uma vida prática, que se materializam no relacionamento extremamente necessário e dependente, da criatura com o seu criador, do ser pequeno com o ser grande, do ser fraco com o ser forte, do ser falho com o ser perfeito, do ser servo com o ser SENHOR, do ser de baixo com o ser de cima, do ser terreno com o ser celeste, do pai com o filho, do ser mortal com o ser imortal, em fim, do ser humano com o ser divino!

Por falar de nossa sociedade moderna, é bom lembrarmos que nem todos que possuem um exemplar do salmos(a bíblia), o consideram de fato como verdadeira regra de fé e prática, ou seja, ainda não confessaram suas vidas para o seu real autor(Deus), e nem o aceitaram como o seu único e suficiente salvador! Temos que admitir, fazemos parte de uma sociedade mística(nos costumes, na cultura e na religião), assim sendo, é bem provável que textos seletos dos salmos sejam por vezes encontrados fixados internamente em residências e comércios, sem contudo expressar uma verdadeira devoção a Deus.

Não quero com isso afirmar que todos os casos não expressam devoção real, mas enfatizar que muitos desses casos são apenas superstições e crendices, mais ou menos como uma espécie de amuleto, figa, caixinha de promessas, a bíblia aberta no salmo seleto e possivelmente "empoeirada", mais parecendo um objeto do que o livro sagrado que merece apreciação, leitura, meditação, conhecimento, entendimento, aprendizado, experiência e reverência as palavras do real autor(Deus), suas obras e a sua vontade para nossas vidas.

Lembrei-me de uma pequena/grande história: Uma mãe muito disciplinada nos serviços domésticos do seu lar, um certo dia foi interrogada pela sua pequena filha com as seguintes frases:

Mamãe? Pois não minha filha,
Você é muito cuidadosa não é mamãe? Sim filha.

Mas porque não vejo você cuidando também deste livro de capa preta em cima da nossa estante? Mamãe, ti vejo limpando tudo em nossa casa, mas nunca vi você limpando este livro! Olha como ele tá cheio de poeira mamãe! Porque você não o limpa para lermos?


Filha! Este livro é o livro sagrado, tenho muita fé nele, é o livro de Deus!

Mas Mamãe, como você acredita tanto neste livro, se nunca vejo você lendo ele? 
Se não se importa mamãe, não acharia melhor devolvermos para Deus?


Igualmente a história acima, muitas pessoas simplesmente vivem o seu dia a dia, com uma incoerência ou negligência religiosa absurda, entre o que aparentam ser, o que afirmam ser, e o que de fato são!

Além do misticismo religioso, o ser humano também tem aparentado um "DEVOCIONAL" com Deus muito mais baseado em atitudes sentimentalistas e emocionalistas do que teológicas, racionais e espirituais, ou seja, procuram Deus apenas para uma espécie de "terapia espiritual", face aos seus dilemas circunstanciais, sem no entanto, quaisquer interesse de um relacionamento regular e compromissado, ou seja, para uma "comunhão" mais profunda, intensa, duradoura e permanente, ou invés de apenas uma comunhão superficial, analgésica, emergencial, curta e momentânea!

Contudo, o livro de salmos além do seu indiscutível perfil devocional, também nos apresenta outras características importantes, vejamos:

Festivo e congregacional

Outro caráter bem notável deste livro, era sua utilização tradicional e coletiva por ocasião das festividades judaicas, pois como sabemos, salmos também é uma expressão de cânticos, hinários, músicas, o que muito combinava com a proposta do cenário, uma vez que a música era bastante cultivada e apreciada pelos povos da época, na verdade em todas as épocas.
Mas mesmo sendo expressões cantadas, salmos é uma convocação imperativa e universal, para todos os moradores da terra celebrarem(louvarem) ao SENHOR com alegria, perseverança, humildade, dependência, confiança, esperança e adoração, independente das circunstâncias positivas ou negativas a razão humana, posto que a presença de Deus, o seu caráter, propósito, livramento, proteção, cuidado, maravilhas e a sua salvação, sempre estarão acima de todas as demais coisas!

Abra a sua bíblia e leia as referências a seguir para uma breve noção e uma ação mais prática e interativa: Gênesis 4.21; Êxodo 15.1-22; Juízes 7.20; Salmos 22.3;29.1-2;33.3;40.1-3;34.1;42.10-11;100.1-5;133.1-3;138.1; II Crônicas 29.30; Isaías 6.1-3; Habacuque 3.17-19; Atos 16.23-26; I Corintios 14.26; Apocalipse 4.11;5.7-9;14.2-3

Como vimos nas referências citadas, a bíblia enfatiza ainda, vários contextos musicais, com impressionantes relatos divino e totalmente aplicáveis a realidade de nossos dias, I Samuel 16.14-23(a música ali como recurso ou instrumento usado por Deus através do ainda jovem pastor de ovelhas, compositor, cantor e tocador Davi, o resultado de sua doce e humilde apresentação musical provocou uma grande libertação de ordem espiritual no rei Saul!

Profético

Salmos ao contrário do que muitos tendem a enfatizar ou até mesmo limitar,
está muito além do que ser apenas um livro de abrangência devocional, festiva e congregacional, pois salmos também é um livro profético, uma vez que expõe textos alusivos a vinda e a pessoa de Cristo(o messias prometido), ainda assim, o próprio Jesus testificou esta referência. Lucas 24.44

Sobre a autoria de salmos, mais de 70 poemas são atribuídos a Davi, e os demais aos outros músicos da época.

Fiz um parecer mais abrangente acerca do livro de salmos, afim de enfatizar mais do que uma compilação de cânticos espirituais oferecidos a Deus.

Prosseguirei a partir de então, no objetivo de expor algumas razões específicas oriundas do salmos 136

Primeiro preciso expor para você, o prefácio básico da divisão do texto como um todo, faremos isso primeiramente para termos uma compreensão da proposta geral do capítulo, e segundo para facilitar nosso entendimento sobre e exposição de cada razão específica, na medida em que os comentários forem feitos.

Em linha geral, salmos 136 apresentá-nos uma temática predominante, pela qual as pessoas possuem pelo menos uma razão universal para louvar a Deus!

SUA BENIGNIDADE DURA PARA SEMPRE(No sentido de que a bondade eterna de Deus está em continua ação)
Vajamos esse prefácio(a divisão de um todo...)

Salmos 136.1-4 O ser de Deus(bondade, divindade, senhorio e poderio)
Salmos 136.5-9 Atos criativos de Deus(elementos naturais)
Salmos 136.10-26 Atos punitivos, redentores provedores(juízo e sentença para os inimigos, libertação para os cativos e suprimento para todos).

1- A bondade de Deus

Samos 136.1: Esta é a primeira razão pela qual todos os homens devem tributar louvores a Deus! Este é um princípio de verdade universal, irrevogável e incontestável, independente de pensamentos, opiniões, teorias, crenças e posicionamentos humanos. Romanos 3.3-4;salmos 51.4;62.9;116.11

Contudo, não é de admirar que desde as épocas passadas até os nossos dias, muitas pessoas já tentaram contrariar tal verdade e tal posicionamento por palavras ou ações(mal intencionado ou por incapacidade de incompreensão dos desígnios divino), de uma forma ou de outra, o fato é que não temos como negar que tais palavras e tais ações contraditórias, é a nítida consequência da natureza humana pecaminosa(caída nos seus próprios delitos, incapaz de visão e compreensão divina, e portanto, com extrema necessidade de arrependimento, perdão, regeneração, justificação, comunhão e salvação). I Coríntios 2.14(o homem natural não entende e não compreende as coisas divina).

Mas no intuito de pensarmos mais profundamente e respondermos racionalmente e teologicamente, sobre algumas situações aparentemente contraditórias, vejamos as mais comuns interrogações a seguir(pelo menos 10):

Se Deus é bom, porque tanta catástrofe?
Se Deus é bom, porque tanta epidemia?
Se Deus é bom, porque tanta fome?
Se Deus é bom, porque tanta enfermidade?
Se Deus é bom, porque tanto sofrimento?
Se Deus é bom, porque tanta morte de pessoas "inocentes"?
Se Deus é bom, porque tanta maldade?
Se Deus é bom, porque tanta guerra?
Se Deus é bom, porque tanta violência?
Se Deus é bom, porque tanta injustiça?

Questionamentos sérios como estes, são por vezes concebidos no calor dos próprios traumas, conflitos e dilemas interiores(espiritual, sentimental, emocional), o ser humano ousa lançar dúvida para ele mesmo e para o próximo, sobre a existência de tal bondade, supõe indiretamente uma espécie de "inocência" e isenção de quaisquer responsabilidade, tenta atribuição de culpabilidade divina, expõe uma série de negatividade sugerindo impossibilidade, incapacidade, ineficiência e até mesmo inexistência do caráter de Deus, e tudo isso, face a existência de tais realidades adversativas!

Esses mesmos questionamentos também são bastante aplicados na tentativa de duvidar, contrariar e anular a própria existência de Deus, sem contar com as influências da conceituada "corrente filosófica"(materialismo, naturalismo, humanismo, liberalismo e relativismo etc...), bastante cultivada e disseminada em nosso convívio social.

O fato das pessoas expressarem esses pensamentos, opiniões, teorias, crenças e posicionamentos alheios, não há como negar a existência de tais verdades, é bom lembrarmos que já bem naquela época, e inclusive dentro de um templo religioso, as pessoas também contestavam a bondade de Jesus, enquanto outros a reconheciam e testificavam. João 7.12 

Exemplos naturais(figurados e análogos): A CHUVA E O SOL
As pessoas podem até viver de modo a não se expor diretamente a água da chuva e a luz do sol , mas nunca serão capazes de impedir que a chuva deixe de existir e de beneficiar a terra com água e de beneficiar elas mesmas, da mesma forma o sol; As pessoas nunca serão capazes de invalidar a sua existência, bem como também nunca serão capazes de invalidar a sua luz(benefício)! Por falar destes elementos naturais, alguém já viu dizer que algum dia sequer, Deus precisou parar o universo por uma "necessidade de manutenção preventiva ou corretiva?(uma revisão, um conserto, um reparo, uma reforma ou uma substituição), é muito óbvio que não, uma vez que sua perfeição no que verbaliza, no que é e no que faz, simplesmente dispensa tais necessidade e tais comentários negativos.

Além do próprio Deus se auto-declarar que tudo que fez foi bom e muito bom, que nota e que personagem seria mais importante do que o próprio autor de uma obra?
Quem mais seria tão necessário ouvirmos declarar tal qualificação? Gênesis 1.31
É óbvio que apenas Deus para aprovar os seus próprios atos de bondade já foi mais que o suficiente, contudo, sabemos, testemunhamos e temos a convicção que de fato Deus é bom, apesar de todos os questionamentos, negatividades e caos existentes em nosso mundo, não temos como negar que desfrutamos da tão graciosa bondade de Deus!

A bondade de Deus é perfeita e incomparável, não oscila, não é parcial e nem precisa melhorar com o passar do tempo, uma vez que Ele é eterno sua bondade também é! Salmos 52.1
Concernente ao nosso tempo, antes, durante e depois(passado, presente e futuro), Deus nunca foi mais bom em alguns momentos, ou menos bom em outros momentos, esta é uma percepção humana, e portanto equivocada, Deus sempre foi o que de fato Ele é(perfeito em caráter, planos, propósitos e obras) salmos 23.6

Aqui finalizo a exposição desta primeira razão, destacando pelo menos duas temáticas principais do salmos 136(conforme prefácio introdutório): Os atos criativos(toda a criação natural), bem como o propósito especial de criar o ser humano(coroa da criação), à sua imagem e semelhança, e ainda fazê-lo habitar em um mundo totalmente estruturado, organizado, ordenado e funcional, e os atos redentores de Deus(todos os meios de salvação já propositados e realizados, em especial, a obra sacrificial de Jesus na cruz), maior ato de demonstração prática do amor e da graça de Deus. Êxodo 20.2, João 3.16, Romanos 5.8 

2- Sua divindade

 Salmos 136.2: Diferente dos deuses lendários, mitológicos e imaginários, ídolos falsificados construídos e venerados pelos homens no uso de sua ignorância, neste verso Deus é visto acima de todos os deuses, porém não no sentido politeísta, mas no sentido de que Deus é o único ser divino verdadeiro(monoteísta), e isso foi muitas vezes enfatizado para o povo judeu no uso de sua fé, uma vez que estavam rodeados de nações idólatras, vale lembrar que as influências destas eram tão intensas, que por vezes os judeus acabavam caindo em pecado e gravemente punidos por Deus! Êxodo 20.3-5, Deuteronômio 10.17, Salmos 115.1-18, Isaías 42.8;43.13; Atos 19.26

Ciente da existência de outras inúmeras passagens bíblicas, irei expor duas breves e objetivas referências concernente a esta segunda razão, mas é importante pensarmos na pluralidade de ídolos e até mesmo pequenos deuses humano, como por exemplo, os imperadores romanos, em uma época que política e religião eram literalmente associadas! 

O povo filisteu venerava o deus por nome Dagom, e para esta nação idólatra Dagom era a sua "divindade" ainda que não real e verdadeiro, em certa ocasião os filisteus venceram o povo judeu em batalha, roubaram a arca da aliança(símbolo temido e respeitoso da presença de Deus) e trouxeram-a para sua terra e colocaram-na dentro da casa do deus Dagom ladeado com este, foi a partir daí que Deus começou agir e Dagom não teria a mínima condição de tentar impedir, visto que não passava de um "deus estátua", e mesmo se tivesse, jamais conseguiria! A bíblia diz que no dia seguinte Dagom foi derrubado e caiu com o rosto em terra de frente para a arca, como jamais poderia levantar, seus adeptos o levantaram e o colocaram de volta no seu lugar, muito sem sentido não acha? Uma "divindade" que ao invés de ajudar estava sendo ajudada; Se esta não tinha poder nem para si, como poderia ter para os seus adeptos?
No dia seguinte, Dagom(estátua) novamente amanheceu caído com o rosto em terra e de frente para a arca, porém desta vez a queda foi mais forte, sua cabeça e ambas as palmas das mãos, estavam cortadas, após este episódio, Deus literalmente provou que estava presente com atos punitivos para os filisteus(enfermidade coletiva), decorrente de suas maldades para com a nação escolhida, em fim, não suportaram o juízo divino e tão logo devolveram a arca para o povo judeu. I Samuel 5.1-12

Na segunda ocasião, o povo judeu se inclinou e se rendeu aos apelos do paganismo, discorrendo em uma conduta pecaminosa e deliberada sob dois aspectos(espiritual e moral), a exemplo dos cultos oferecidos as conhecidas "divindades" locais, Baal e Asera("dois deuses ou melhor, um deus e uma deusa, ambos cananeus e casados, segundo a mitologia), o fato veio a tona em razão do péssimo reinado de Acabe, este oficializou e estimulou uma grande e lamentável decadência de ordem moral e espiritual.

Contudo, como Deus sempre tem meios de intervir, se apropriou de um homem por nome Elias, este por sua vez foi enviado até a presença do monarca para protestar contra os seus pecados e contra os pecados da nação, sua mensagem culminou para um drama literal que chocou imediatamente a crença dos adeptos de Baal(deus cananeu responsável pelas forças da natureza e a fertilidade da terra).
O profeta Elias profetizou que não haveria chuva, e ao tempo determinado não houve chuva, o deus Baal e a deusa Asera não tiveram quaisquer ação para reverter o quadro, calados estavam, calados continuavam, apenas a adepta rainha Jezabel, foi quem quebrou o silêncio com um grito de guerra e imediatamente deu ordem para perseguir e matar o profeta taxado como "perturbador" de Israel. I Reis 18.17-18

Ainda assim, Elias também promoveu um grande desafio no monte carmelo, convocou 450 profetas de Baal e mais 400 profetas de Asera, para uma "disputa" de ordem espiritual. I Reis 18.19-39

Além do reconhecimento, exaltação e a glorificação do SENHOR, um dos objetivos básico, era provar quem realmente era o Deus verdadeiro, é lógico que uma vez evidenciada tal verdade, o povo israelita deveria fazer uma escolha imediata e decisiva de qual divindade seguir, pois sua conduta reprovável também exigia conserto imediato(abandono da idolatria e recomeço da fé monoteísta, para servir e adorar ao único Deus verdadeiro, haja vista o refrão do grande coral israelita: SÓ O SENHOR É DEUS! SÓ O SENHOR É DEUS...) I Reis 18.39

Esse desafio jamais teria sido feito se apenas objetivasse provar quem era a divindade verdadeira! Isto só aconteceu porque o povo estava dividido(coxeando em dois pensamento). I Reis 18.21

3- Seu senhorio

Salmos 136.3: Um título divino muito mais abrangente e significativo do que apenas um pronome de tratamento e de respeito(quando usado com referência aos homens). Salmos 24.1; João 6.68
SENHOR fala de reverência ao Deus que é o proprietário de tudo e de todos, Ele é mestre, príncipe, e além desta ênfase, o nome SENHOR também confere poder e autoridade meritória e soberana. Deuteronômio 10.17; Mateus 28.18; Filipenses 2.5-11; Atos 9.5; Apocalipse 17.14;19.16.
Vale uma curiosidade, nem a bíblia nem as literaturas diversas costumam mencionar quaisquer deus ou deusa com o uso deste título(ex: senhor Baal/senhora Diana), porém mesmo que tivessem, só Jesus é o SENHOR por excelência!

Na intenção de já seguir para a próxima razão, finalizo aqui este breve comentário.

4- Sua onipotência

 Salmos 136.4: Quer dizer todo o poder, cuja fonte emana do seu próprio ser(auto-existente e auto-suficiente); É com esse atributo peculiar que para Deus não existe o impossível. Lucas 1.37
Nenhuma circunstância consegue impedir suas manifestações sobrenatural(sinais, prodígios e maravilhas extraordinárias), seu poder está acima de tudo e de todos.

Em Êxodo 7.3-5, Deus iria interver simultaneamente(contra o Egito e a favor de Israel), seus sinais e maravilhas foram os meios do seu juízo, bondade, mas também punição irreversível e inevitável,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10(dez pragas!), o motivo básico para estas inúmeras pragas, não era para Deus provar seu poder, mas para o Egito inteiro conhecer que Ele é SENHOR todo poderoso!

O contexto um pouco antes descreve algo interessante, através de Moisés e Arão, Deus operou uma maravilha(sinal), Arão após lançar sua vara ao chão, esta transformou-se em uma serpente, o rei Faraó ficou furioso e mandou chamar sua equipe de feiticeiros(sábios,encantadores e magos), estes também trouxeram uma vara, lançaram no chão e esta se transformou não em uma, mas em mais de uma serpente! Estranho não? Mas não esqueçamos que o diabo era quem estava agindo camufladamente através da daquela magia, e só para lembrarmos, imitação é sua especialidade!
Aparentemente eram duas maravilhas certo? Não, só uma maravilha e uma magia(um sinal verdadeiro e um "sinal" falso).
Mas como identificar e ter certeza de que só um sinal era verdadeiro e o outro sinal era falso? Simples, apesar dos dois sinais manifestarem a mesma coisa(serpentes), basta continuarmos a leitura do texto para notar que todas as serpentes provenientes da magia não prevaleceram, visto que foram tragadas(destruídas) pela serpente proveniente do sinal de Deus. Êxodo 7.9-12; Atos 19.19, isso nos traz uma reflexão importante: Embora o diabo tenha poder e estratagema para imitar e enganar, nunca terá poder e nem "truques" para enganar a Deus(onisciente), quando o diabo imita Deus o limita, quando o diabo nos causa engano Deus lhe causa dano!

Além do SENHOR Deus operar maravilhas, a bíblia diz que o nome dEle é MARAVILHOSO! Juízes 13.18

Poderíamos citar e comentar outras passagens acerca da amplitude desse assunto, porém, mediante a proposta geral desta mensagem, já bem desenvolvida e argumentada, aqui finalizo mais uma razão para louvarmos a Deus!

5- Sua criação

Salmos 136.5-9: Uma das razões teológicas propositas nesse livro, além do louvor a Deus pelo que Ele é, devemos louvá-lo também pelo que Ele faz.
E sob este aspecto, salmos apresenta-nos textos e contextos de associação bastante sinfônica ao livro do começo(Gênesis), pois é neste que encontramos o relato sobre a criação do mundo(universo), notemos que a proposta do relato é descrever a história da criação e não a história da "existência de Deus", e isso é algo extraordinário! A harmonia da fé e a ciência estava ali implícita(fé na existência do autor e apreciação na obra deste autor), pois se nada Deus tivesse criado, simplesmente nada existiria, e se nada existisse, nada a ciência teria para apreciar, labutar, pesquisar, estudar, descobrir e entender! PENSE NISSO! Romanos 1.20-21; Atos 17.24-26
Por falar em ciência, é importante sabermos que não é seu objetivo tentar provar a existência de Deus, bem como também não é seu objetivo tentar provar a inexistência de Deus.

Deus não fez a criação simplesmente como uma espécie de "pista" para o homem o "procurar" e o "descobrir" se Ele existe ou não existe, pois bem antes do homem e da ciência, o SENHOR Deus já existia em sua eternidade(sem princípio, meio e sem fim). Isaías 43.13; João 8.58.
Então mais do que uma questão natural e racional, isso é uma questão de fé(confiança consciente e irrestrita em Deus); Ora, aquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente, além do que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que em nós opera. Efésios 3.20
Nosso mundo é simplesmente o melhor, isso porque o autor(Deus) simplesmente o fez com incomparável perfeição!

JUÍZO, SALVAÇÃO E PROVISÃO Salmos 136:10-26: No intuito de abreviarmos nosso comentário sobre estas três últimas razões, fiz a junção para tão logo prosseguir para a conclusão.

06- Seu juízo

Todos somos conscientes que Deus é justo, obviamente que seus pensamentos, propósitos, palavras e suas ações também são justas, e só para lembrar, o juízo de Deus também é imparcial e infalível.
São muitos os exemplos do juízo divino, trata-se de uma sentença prática punitiva, mas bondosa, amorosa, e ainda um ato de julgamento necessário e merecido em relação ao mal.
No presente salmos, Deus literalmente julgou, sentenciou e executou a sentença contra o Egito, e é óbvio que aquele contexto de escravidão opressora era hostil a nação escolhida, debaixo do julgo maléfico do Faraó, o povo não conseguiria liberdade nem prosperidade, enquanto Deus não executasse todo o seu juízo, e a proposta divina é interessante porque não se limitava apenas a punição em si, mas também atrairia muito mais glória divina(o Egito saberia que Deus é o SENHOR),conforme já citado antes, uma vez que Deus endureceu o coração do rei para fazer prevalecer todo o seu desígnio. Êxodo 7.5

07- Sua salvação

Este por sinal é o cume da proposta divina, bastante exemplificada e com destaque especial na pessoa e na obra do nosso SENHOR JESUS CRISTO(único, suficiente, perfeito e eterno), visto que ao longo de toda uma jornada de promessas e cumprimentos, de escravidão e libertação, de altos e baixos na vida humana, Deus cumpriu e concluiu de uma vez por todas, o plano salvífico de todas épocas.

Se as pessoas vivem a questionar sobre a existência e bondade de Deus, é sinal que ainda são ignorantes, ou pelo menos tentam se recusar e se convencer de uma aceitação consciente, visto que esta obra é o maior ato comprobatório do grande AMOR DE DEUS pelo homem. João 3.16; Romanos 5.8
Portanto, somente por esta razão, ninguém tem quaisquer que sejam seus "argumentos" ou desculpas.

08- Sua provisão

É o ato de fornecer, abastecer, provê, é com esta atribuição que Deus também tem se relacionado com o ser humano, no presente salmos, diz que Ele dá mantimento a todos, e detalhe, sem quaisquer acepção, sua benignidade não tem fim e não tem limite!  

Conclusão:
Falar sobre a benignidade de Deus é sempre muito satisfatório, e nada melhor que demostramos isso através de nossas atitudes, pois louvar é sempre uma boa forma de externarmos nossa fé racional, gratidão e adoração a Ele.

Lembremos que Paulo e Silas tinham sido torturados, foram amarrados e lançados no cárcere, naquela situação você acha que estava fácil para eles orar, louvar e adorar? Mas a bíblia diz que apesar de tudo isso, eles oravam, louvavam e adoravam a Deus! Atos 16.25

Em outra ocasião este mesmo Paulo orava com intensidade, a fim de que Deus removesse um mal que lhe infortunava, mas o curioso é que o mesmo SENHOR que fez o cárcere estremecer, as cadeias se romperem e os presos serem livres, aqui a princípio, não lhe respondeu nada(silêncio temporário) e quando respondeu não removeu o mal que Paulo tanto almejava, apesar de suas repetidas orações(03 vezes)!
O fato do SENHOR ser onipotente não significa dizer que todas as nossas petições serão de fato atendidas, também não significa dizer que o SENHOR não tem poder o suficiente para tal.
Contudo, sua resposta nos surpreende, pois no caso de Paulo, apesar de suas fraquezas e sofrimentos, o SENHOR lhe respondeu: A minha GRAÇA ti basta, porque o meu poder aperfeiçoa(manifesta) na fraqueza! II Coríntios 12.7-10
Por fim, a vontade e as motivações divina são sempre mais preciosas do que as nossas, visto que além do SENHOR manifestar sua GRAÇA e seu PODER, Ele também nos ensina, conforta e edifica, mesmo quando é difícil e doloroso compreender e aceitar, no fundo, acredito que sempre valerá a pena confiar! Pois mesmo quando somos infiéis, o SENHOR permanece FIEL! II Timóteo 2.12-13

Logo, apesar de convivermos com adversidades existenciais, Deus continua sendo bom, pois tudo que o SENHOR é, tudo que diz e tudo que faz, é muito mais glorioso, grandioso e beneficente, e portanto, digno de nossa sincera e humilde aceitação! Lembremos como mais um exemplo entre vários, a comovente história do jovem José(seu agudo sofrimento ocasionado pela inveja, ciúme, crueldade e tamanha maldade dos seus irmãos), mas apesar de tudo, o desígnio divino fora cumprido e os sonhos sonhados por aquele jovem se tornaram realidade, visto que o SENHOR transformou tamanho mal e sofrimento, em tamanha BONDADE e FELICIDADE! Gênesis 50.15-21 

Se mediante a exposição acima, ainda houver relutância e rejeição quanto a aceitação de tais razões, é bom lembramos que não passamos de homens pecadores, e mesmo assim, o SENHOR nos escolheu para sermos vasos de BARROS cheios da excelência do seu poder; Se não fosse sua GRAÇA(SEU FAVOR IMERECIDO), nosso único destino seria condenação e sofrimento eterno(sem Deus, sem paz e sem salvação).
Sendo apenas pó e cinza e em certo sentido NADA, não estamos na mínima condição de contrariar NADA sobre Deus, pois o fato de não compreendermos tudo que acontece em nossa vida e nem tudo que acontece no mundo, não nos dá o direito para tal conduta infundada. Salmos 103.14; Eclesiastes 3.20; Isaías 40.17; II Corintios 4.7

Portanto, confiemos no SENHOR acima de toda e qualquer situação, e lembre-se: 
SUA BENIGNIDADE DURA PARA SEMPRE...

Já que ficou comigo até o final, muito obrigado por sua leitura!
Espero que este conteúdo abençoe sua vida. 

A paz do SENHOR e até a próxima mensagem.

Existiram fatos importantes na vida de Saul?













Texto bíblico: I Samuel 9;10;11


Mais uma vez discorrerei sobre este personagem, na intenção de ampliarmos nossa compreensão sobre fatos relevantes em sua vida, sobre tudo, em sua ascendência ao reinado; Mas afinal, será mesmo que existiram fatos importantes em sua vida? E se existiram, porque as pessoas não costumam comentar? Será que é porque não está na bíblia? É óbvio que não, basta ao leitor prosseguir na leitura deste conteúdo, para tão logo conhecer e entender a resposta ligada ao tema propositalmente interrogatório.

Baseado nos 03 capítulos do livro de I Samuel, foram identificados 27 fatos importantes na vida de Saul, embora tais fatos sejam quase que ignorados e muito pouco considerados, visto que, decorrente do seu vil caráter de puro declínio e decadência moral e espiritual(prepotente, soberbo, maléfico, rebelde e abominável), o seu nome e a sua figura simplesmente tornou-se sinônimo de alguém que é mal, traidor, opositor, invejoso, ciumento, desobediente, enganador, mentiroso, rebelde e perseguidor.

Contudo, embora o rei Saul tenha vivido um histórico de conduta e comportamentos um tanto negativo e hostil ao longo da sua vida e do seu reinado, não quer dizer que em toda a sua vida ele sempre foi assim.

Saul tinha 30 anos de idade quando começou o reinado, 42 anos reinou sobre Israel, era um homem casado e pai de 05 filhos(03 homens e 02 mulheres). I Samuel 13.1; 14.49,50

Apesar de sua imagem transparecer tamanha maldade, não podemos e nem devemos "demonizar" seu personagem(infelizmente, vemos isso sendo ensinado e amplamente divulgado como se nada, absolutamente nada de Deus tivesse acontecido em sua vida no primeiro momento do seu episódio), isso não é correto e não é bíblico, Saul apesar dos pesares era uma pessoa humana e não um demônio; Em um dos piores níveis de seu declínio espiritual(esvaziamento de Deus), o Espírito do Senhor se retirou dele, e Saul foi literalmente atormentado por uma entidade maligna. I Samuel 16.14

Portanto, todas as vezes em que nos referimos a Saul apenas como "personificação do mal", tenhamos o cuidado de não inferirmos em nosso senso racional apenas isto e somente isto em detrimento de tudo o mais que Deus realizou em sua vida.

A intenção aqui não é isentar suas inúmeras falhas, se assim o fosse nem as teria citado.
O objetivo é que tenhamos a capacidade de ampliar nossa compreensão acerca dos fatos relatados como um todo(negativos ou positivos), a fim de que com isso também seja possível visualizar as obras de Deus e o Deus das obras agindo e interagindo no humano, apesar de suas fraquezas.

Que consigamos servir melhor ao Senhor, e mesmo que ao longo do caminho, nossas falhas(por palavras, por pensamentos ou por atos) queriam dificultar nossa caminhada cristã, não percamos a sensibilidade espiritual de arrependimento(confissão, abandono e regresso de volta para a direção e a presença Deus), pois tal virtude sempre será necessária ao homem, em razão de sua natureza caída e sua estrutura frágil(pó e cinza), infelizmente esta não foi perceptível na vida de Saul, eis aqui um dos maiores fracassos de sua jornada(ausência de arrependimento).

Contudo, não seria racional nem inteligente limitarmos nossa capacidade de compreensão sobre fatos raramente consideráveis com respeito ao rei Saul, é importante sabermos que em sua vida houve intervenção, capacitação e habilitação divina, e intervenção esta que mudou o seu coração, mas se ele não se manteve nesta mudança, não continuou na direção de Deus, não honrou a Deus pelo que recebeu e não fez caso de sua vida com Deus, isso nos remete a uma situação já recentemente citada.

Pensemos por um momento, quantas pessoas foram escolhidas por Deus, receberam os benefícios de Deus, e ainda assim, o rejeitaram? A própria nação de Israel e até mesmo outros reis foram reincidentes no ato com relação a determinadas práticas pecaminosas, embora não ao mesmo nível do rei Saul; Quantas pessoas no presente, não se encontram afastadas ou desviadas de Deus, interessante é que tais pessoas um dia foram chamadas por Deus, receberam as bençãos de Deus, sentiram a presença de Deus, demostraram devoção a Deus, andaram com Deus, em fim, gozaram de experiências reais com Deus, porém hoje não servem mais a Deus! Também o rejeitaram, trocaram ou substituíram pelo mundo, pelo pecado, pelo eu, pelo poder, pela fama, pela riqueza desonesta, e no pior degrau da mais baixa degradação, depravação e principalmente rejeição e rebeldia humana, estas pessoas ao invés de tentarem regressar e se curvarem a Deus em arrependimento, se curvaram e se entregaram ao diabo e suas ofertas.

Isso é lamentável, mas infelizmente são fatos e fatos reais, contudo, que o Deus onisciente, onipresente e onipotente, faça prevalecer o seu amor, a sua santidade, a sua justiça e a sua bondade, e continue usando de misericórdia para com todos, opere com libertação, com renovação, convença e os conduza a meios de arrependimento, e por fim, lhes confira a tão grande e insubstituível salvação, outorgada única e exclusivamente na perfeita pessoa do Senhor Cristo Jesus(rei dos reis e senhor dos senhores); A ele toda honra, a ele toda glória,, a ele todo louvor, a ele toda adoração, a ele todo o domínio, a ele toda confissão, no céu e na terra e debaixo da terra amém! Poque dele por ele e para ele são e foram criadas todas as coisas visíveis e invisíveis, sejam tronos e principados. Neemias 9.6; Romanos 11.36; Colossenses 1.16;2.10,11

Tendo discorrido em uma síntese introdutória, abordarei os fatos consideravelmente importantes, ocorridos na vida de Saul, registrados e narrados na bíblia, porém muito pouco pregado, notado, comentado e ensinado, isso porque de um modo geral e natural, nós temos dificuldades para identificar os pontos positivos em alguém e facilidade de identificar os pontos negativos em alguém, por incrível que pareça, somos tão focados em detectar falhas alheias, que até quando não encontramos falhas aparentes, colocamos uma para a pessoa não ficar sem, e se a pessoa for um exagero de caráter reprovável igual a Saul, aí é que as chances de identificar pontos positivos serão praticamente impossíveis de visualizar.

Contudo lhe convido a fazer comigo, uma releitura bíblica concernente ao início de sua trajetória com vistas aos primeiros momentos um pouco antes e durante sua oficialização para o reinado, bem como sua pós atuação recente no exercício deste.

I Samuel 9.2,3,4 OBEDIÊNCIA PATERNAEmbora não dispondo de informações bíblicas detalhadas sobre toda a trajetória da vida de Saul(infantilidade e juventude), consideraremos os escritos aqui, a partir do relato em apreço.
Saul era um jovem belo em sua aparência física, contudo, mais importante do que a sua beleza, foi a sua obediência paterna; Após uma ocasião em que gerou prejuízo e preocupação(as jumentas se perderam), Quis(pai de Saul), lhe dá a uma ordem na tentativa de uma possível restituição, e logo Saul lhe obedece sem quaisquer dificuldades ou relutância.

I Samuel 9.5 CUIDADO COM O BEM-ESTAR PATERNO: A ordem do patriarca foi procurar, e isso eles fizeram incessantemente, contudo não conseguiram encontrar as jumentas.
Saul foi sensível e sensato em entender que já haviam gastado muito tempo na busca, e caso eles continuassem procurando, a situação se tornaria ainda mais grave, uma vez que o seu pai(muito mais importante do que a procura sacrificante pelas jumentas), também já estaria triste com a demora do regresso deles.

I Samuel 9.6-9 CUIDADO HONROSO AO HOMEM DE DEUS: Apesar de ser um costume da época, quando Saul ouviu o seu moço(servo) lhe falar que ainda existia um último recurso motivacional para continuarem focados em encontrar as jumentas, ele teve o cuidado de lembrar que deveriam levar presente para o homem de Deus, embora em si não tivesse mais nada, o seu moço afirmou ter consigo alguma coisa.

I Samuel 9.6,10 SUBMISSÃO: Saul, mesmo preocupado com o possível estado do seu pai, ouviu e aceitou se submeter ao conselho do moço, que na ocasião era simplesmente o seu servo.

I Samuel 9.10 CONFIANÇA: Tendo aceitado a submissão ao conselho recebido, Saul também deposita confiança nas palavras experientes do seu servo, uma vez que senão estivesse seguro no que ouviu, seus sentimentos teriam falados mais alto e jamais teriam prosseguido.

I Samuel 9.11-13 PERSEVERANÇA: Saul e o moço não desistiram de procurar e até mesmo de pedir ajuda as primeiras pessoas que encontraram, sabiam que estavam na cidade, mas não sabiam quem era o homem de Deus e aonde ele estava.
Perceba que eles estavam tão focados em cumprir a missão(encontrar as jumentas de seu pai), que não perceberam as mudanças das circunstâncias nas quais estavam submetidos.

Embora o objetivo fosse procurar as jumentas, o fato é que eles estavam mudando o roteiro e também mudando a prioridade(procurar o homem de Deus, a fim de que este lhes revelasse aonde estavam as jumentas).

I Samuel 9.14 O ENCONTRO COM O HOMEM DE DEUS: É aqui que começaremos a entender melhor, uma narrativa progressiva de um mistério divino sendo revelado para o humano, o fato é que eles estavam procurando o homem de Deus(o profeta Samuel), porém outro fato é que naquele dia o homem de Deus já estava com uma agenda marcada pelo próprio Deus, portanto, as aparentes circunstâncias e as atitudes que os mobilizaram até aquela cidade(a perda e a intensa procura pelas jumentas do seu pai, o conselho do moço como a última alternativa com garantia de solução, as atitudes de Saul, a ida de ambos até a cidade e a procura perseverante pelo homem de Deus), não seria e nem poderia ser uma mera coincidência, obra do acaso ou do destino; E isso é tão visível e tão inquestionável na descrição do texto em si, que quando o homem de Deus os viu ainda a certa distância(no meio da cidade), logo se apressou para o encontro e a recepção.

I Samuel 9.15,16 A REVELAÇÃO DA ESCOLHA COMO UM DOS PROPÓSITOS DE DEUS: O profeta ouviu de Deus, uma revelação verbal acerca de seus propósitos gerais e sobre tudo benevolentes para com a nação de Israel como um todo, e não apenas para um indivíduo, uma família ou uma tribo(Benjamim).

Apesar do insistente clamor da nação pelo começo de um governo monárquico e não mais teocrático, não significa dizer que o governo de Deus deixaria de se manter em total evidência; O que na verdade estaria por acontecer, entre outras coisas, era a instituição de uma forma de governo(autoridade delegada), totalmente dependente e submisso ao governo de Deus(eterno, absoluto e soberano).

Se por um lado o Senhor os advertiu acerca das duras consequências oriunda da decisão de quererem um rei, por outro, o Senhor em sua misericórdia sempre os ajudou agindo de compaixão, considerando a amplitude de atuação do seu governo desde a libertação egípcia, o Senhor continuava vendo o clamor do povo e as suas aflições, muitas delas decorrentes de seus próprios pecados, o que também implicava em diversos ataques de nações inimigas como os filisteus por exemplo, aqui mencionados pelo Senhor.
Evidentemente este quadro histórico da nação escolhida, tornou-se por vezes reincidentes(o povo pecava, o Senhor os julgava e sentenciava, o povo se arrependia e o Senhor os perdoava).

Mas voltando agora a Saul, seu encontro fora pré-determinado pelo Senhor, com local, data e hora marcada, bem como a descrição de sua identificação territorial e tribal.

É indiscutível que quando o Senhor escolhe, não importa o local aonde a pessoa está, é possível que mandem chamar como no caso do jovem Davi, mas também é possível que o próprio Deus trabalhe nas circunstâncias aparentemente adversas e meramente materiais, para no fim das contas Ele mesmo afirmar que trás de lá para cá, como no caso de Saul.
Assim sendo, sob a ótica do privilégio de ser escolhido por Deus, o que prevalece não é o que a pessoa sabe ou o que não sabe, não é o que a pessoa faz ou o que não faz, não é o que a pessoa tem ou que não tem, também não é o que a pessoa é ou o que não é; Mas o que Deus sabe, o que Deus vê, o que Deus faz, o que Deus tem e o que Deus é; Nem preciso recitar outros tantos personagens que independente de todas estas coisas, Deus os chamou, Deus os escolheu, para realização de seus projetos justos, amorosos e bondoso.

I Samuel 9.17-20 CONFIRMAÇÃO PARA O GOVERNO: Estando já Saul bem próximo do profeta Samuel, o Senhor confirmou seus propósitos em particular(Deus e o profeta).
Embora tudo isso acontecendo da parte de Deus, até aqui Saul não sabia nada, ele também não conhecia o vidente, até que este se identificasse e lhe assegurasse a definitiva solução para o motivo da sua procura(as jumentas perdidas foram encontradas).

10º I Samuel 9.20 A SURPRESA: Após ter recebido a resposta que veio buscar, Saul ficou mais tranquilo, contudo após o que ele ouviu além da resposta, simplesmente o deixou impressionado, é aqui que vamos prosseguir em uma série de acontecimentos extremamente importantes na vida de um escolhido, uma verdadeira interação edificante de Deus para com o homem, vejamos então:

11º I Samuel 9.21 HUMILDADE: Saul ainda perplexo e admirado com tais palavras dirigidas para ele, demonstrou uma nobre atitude de humilhação ao confessar sua incapacidade, e é importante que se diga, não foi uma humilhação fingida, mas sincera, embora mais tarde, suas atitudes e seu caráter o tenha contrariado com respeito ao presente momento.

12º I Samuel 9.22-24 A HONRA: Em sintonia aos contextos honrosos que a humildade proporciona(a quem se humilha Deus exalta e diante da honra vem a humildade), Saul foi extremamente honrado com um banquete que já estava preparado para tal ocasião.

13º I Samuel 9.25-27 O RELACIONAMENTO EM PARTICULAR COM O HOMEM DE DEUS: Após o brilhante banquete de honra para o iminente rei de Israel, Samuel e Saul tiveram um momento a sós, somente eles e Deus, note que o moço de Saul continuava presente, porém o profeta pediu para que o mesmo seguisse um pouco a frente, a fim de conversar abertamente e particularmente, sobre todas as palavras de Deus e por conseguinte, cumprir em sua vida tudo o que já estava determinado.

14º I Samuel 10.1 A UNÇÃO: Aqui acontece um rito simbólico daquilo que Deus estava cumprindo mediante tudo que falou ao profeta, ao ser ungido por Samuel, Saul estava na verdade sendo ungido por Deus, sendo consagrado e separado para o exclusivo exercício do reinado.

15º I Samuel 10.2-6,9-13 O RECEBIMENTO E O CUMPRIMENTO DE UMA PROFECIA COM PRECISÃO DE DETALHES: Já bem próximo de Saul se despedir, o estimado profeta Samuel lhe entregou uma profecia para cumprimento cabal em dado momento do seu regresso, logo que estivesse no território de sua tribo(Benjamim).

16º I Samuel 10.2 CONFIRMAÇÃO DA RESTITUIÇÃO DA PERDA: Este foi o primeiro aspecto da profecia(ordem material), Saul iria encontrar e ouvir de 02 homens, a confirmação de que as jumentas do seu pai(as quais ele e moço tanto procuraram), finalmente foram encontradas; Apesar de no segundo aspecto(ordem familiar), Saul também ouviria que a preocupação de seu pai Quis, agora era com ele(filho)

17º I Samuel 10.3,4 PROVISÃO: De acordo com o terceiro aspecto, 03 homens que seguiam para Betel(oferecer sacrifícios a Deus), iriam encontrar Saul, lhe saudariam e lhe dariam 02 pães.

18º I Samuel 10.5-6,9 MUDANÇA DE CARÁTER: Por mais incrível que nos pareça acreditar, quando ampliarmos o panorama da posterior conduta deste personagem, o que mais nos chama atenção, são as muitas falhas que cometeu, conduto, nunca devemos considerar tais falhas em detrimento de tudo o que o Senhor estava operando em sua vida, nem tão pouco pensar que tudo que o Senhor fez foi inútil, uma vez que não apenas Deus é importante, mas tudo o que Ele faz no homem(pecador), também é importante, uma coisa não anula a outra. Pense nisso!

A verdade é que nenhum dos mortais são dignos de receberem as dádivas de Deus! E tudo só é possível porque o próprio Deus tomou a iniciativa de entregar, e tornou possível o que era impossível. Pense nisso!

Este foi o quarto aspecto da profecia, apesar de ser dito que aconteceria justamente no mesmo território em que os filisteus(inimigos) estavam acampados, o fato é que já bem no momento da despedida, Deus literalmente mudou o coração de Saul.

Mais adiante, Saul encontraria um grupo de profetas cultuando ao Senhor, com instrumentos musicais e profetizando.
O Espírito do Senhor então o tomaria, e logo Saul profetizaria e se tornaria como um deles, ou seja, um outro homem impactado pelo mover de Deus(sentindo e profetizando pelo mesmo Espírito, o que tais profetas sentiam e profetizavam), embora posteriormente, este mesmo Espírito se retirasse dele, visto que o seu caráter humano não mais correspondia com o divino! I Samuel 16.14


19º I Samuel 10.7 A PRESENÇA DE DEUSMediante toda a profecia com seu fiel e posterior cumprimento, o profeta Samuel estimula e motiva Saul a fazer tudo conforme o que cada ocasião pedisse, porque o Senhor era com ele.
Na vida e no ofício de uma liderança, este é um fator insubstituível, assim falou um líder: Se a tua presença não vai comigo, não nos faça sair daqui! Êxodo 33.15    

Repare até aqui, como é perceptível as mudanças na conduta de um homem que está agindo dentro da direção de Deus, correspondendo com a chamada de Deus e está na presença de Deus.
Agora também nem preciso enfatizar como será diferente a conduta deste mesmo homem, fora da direção de Deus, fora da vontade de Deus e fora da presença de Deus!

 20º I Samuel 10.14-16 PRUDÊNCIA: Após ser questionado pelo seu tio sobre praticamente tudo, Saul não respondeu tudo, mas apenas o básico, se manteve prudente por não revelar as coisas do reino, não saiu pelas ruas tocando trombetas sobre o que o profeta lhe revelou nem o que Deus lhe havia feito, soube aguardar em particular, o tempo de sua apresentação em publico.

 21º I Samuel 10.17-26 RECONHECIMENTO E HONRA PÚBLICA: Após todas as etapas até a preparação de Saul, chegou o tempo do profeta Samuel anunciar publicamente e registrar em um livro, este que seria o primeiro rei de Israel.


O discurso dirigido foi um tanto pesado, uma vez que o Senhor reafirma, a nação o havia rejeitado, apesar de tudo o que lhes havia feito desde a época do cativeiro egípcio.
É feito um outro rito entre as tribos, apenas para apresentar o iminente candidato ao povo, que por sua vez estava escondido, talvez por está com vergonha, com medo e se sentindo perplexo diante do ofício, aqui é importante lembrar a origem de sua tribo(Benjamim).

Contudo Deus revela aonde Saul estava escondido(por entre as bagagens), e logo o povo o tomou e romperam em gritos exclamando: Viva o rei!
Após esta cena, Saul é visto regressando para casa, e com eles uma equipe de homens que Deus também mudou o coração!

 22º I Samuel 11.1-06 DESAFIOAssim começou o desafio do seu reinado, com o primeiro insulto de uma das nações inimigas(os amonitas), estes exigiram fazer aliança com Israel, na cruel e ferrenha condição de lhes vazar os olhos direito, Israel por sua vez se sentiu despreparado para guerrear, apelaram para um acordo pacífico.
Na ocasião, os anciãos de Israel foram sábios, exigiram um período de 07 dias para decidirem ou se entregar ou encontrarem alguém capaz de os livrar.
O texto enfatiza que o rei Saul era um homem do campo, uma vez que cuidava dos animais, e no momento em que ele está regressando de sua costumeira atividade rural, recebe a triste notícia que fez o povo chorar.
Ao se preocupar com o povo, o rei Saul não agiu por intuição própria, mas foi tomado pelo Espírito do Senhor e se ardeu em ira contra a tamanha crueldade dos amonitas, e partiu para a primeira, de suas batalhas, alias, Saul não era apenas um rei mas também um guerreiro habilidoso, embora à frente, incapaz de superar os seus próprios desafios internos(o eu).

23º I Samuel 11.7-8 CONVOCAÇÃO PARA OBEDIÊNCIA E UNIDADE IRRESTRITA: O rei Saul promove a morte de alguns animais envia a todo o território de Israel e pressiona o povo a obedecer e a se unir as lideranças(o rei Saul e o profeta Samuel), do contrário seus animais seriam mortos; O resultado foi imediato, o temor do Senhor caiu sobre o povo e se uniram como um só homem, contou-se 300 mil homens e de Judá 30 mil homens.

24º I Samuel 11.9-11 ESTRATÉGIA DE GUERRA E RESULTADOS: Ao se dispor como instrumento de Deus,  o rei Saul conseguiu reverter a situação mesmo antes da vitória consumada sobre os amonitas, segundo o texto, quando o povo de Jabes receberam a notícia de que não estavam só e que receberiam reforço, o choro cessou e a alegria imperou.
O rei Saul estrategicamente, dividiu o exército em três grupos, ou seja, planejou um ataque tão eficiente, que os amonitas sobreviventes se espalharam sem se quer ficar dois deles juntos.

25º I Samuel 10.27; 11.12,13 MISERICÓRDIA: O rei Saul ao ter sido rejeitado pelos filhos de Belial, na ocasião fingiu que nada ouviu com respeito a censura deles, aqui um caso pior é incitado entre o povo, uma vez que agora querem matá-los a fim de vingar a censura, a zombaria e a rejeição ao rei Saul, contudo, este por sua vez, não permitiu tal ação.

26º I Samuel 11.13 RECONHECIMENTO E ATRIBUIÇÃO DA VITÓRIA A DEUS:
O rei Saul foi sensível o suficiente para glorificar a Deus e lhe atribuir a vitória conquistada.

27º I Samuel 11.14,15 ALEGRIA: Após o profeta Samuel ter convidado o rei Saul e o povo para adorarem ao Senhor em Gilgal, e ali renovarem a aliança monárquica, Saul muito se alegrou.

Conclusão

Finalizo enfatizando a possibilidade e a importância de ampliarmos nossa capacidade de entendimento sobre os assuntos, a fim de termos uma compreensão mais racional, aguçada e equilibrada, sobre determinados fatos como um todo.

Observe que todas as referências bíblicas(I Samuel capítulos 9,10 e 11) citadas como base para elaboração dos tópicos deste sermão, permitiram gradativamente o seu desenvolvimento, ou seja, a exposição de vários fatos positivos na vida de Saul, e só para relembrar, a maioria destes, provenientes diretamente da parte do Senhor, embora na continuidade do seu reinado Saul não mais permanecesse honrando os princípios divino, uma vez que insanamente os havia rejeitado e literalmente se rebelado contra o próprio governo que de quem um dia o havia promovido(Deus).

Entendo que mesmo tendo exposto esses fatos importantes na vida de Saul, mais importante ainda era que este permanecesse bem com Deus e chegasse ao final da sua vida bem com Deus, visto que para as suas falhas, o arrependimento não lhe estava extinto, e nem mesmo o perdão do Senhor.
Só conheço um caso bíblico em Deus literalmente endureceu o coração de um homem, mas este homem não era Saul e sim o rei egípcio(contextos bem diferentes). Êxodo 7.3

É importante que se diga, nós não aprendemos apenas com os acertos, mais também com os erros(nosso ou do próximo, como no legado do rei Saul por exemplo, este servi-nos de alerta e advertência sobre como Deus trata imparcialmente tais condutas com justa punição), Saul foi o primeiro rei escolhido por Deus para acertar, mas é óbvio que Deus já sabia que ele iria errar; Logo, seria uma ignorância nossa pensar que Saul(homem) nunca iria errar, mas o fato dele errar também não queria dizer que Deus não estivesse disponível para corrigi-lo e o fazê-lo prosseguir.

Dito isto, temos na expansão da bíblia e neste assunto específico, uma vista panorâmica de duas grandes verdades(a soberania de Deus e a liberdade humana).

Nosso intuito aqui, é que o leitor entenda que apesar de termos a possibilidade de uma compreensão mais ampla dos fatos, sabemos que nem todas as coisas serão de fato bem compreendidas por nós.

Contudo, mesmo nos casos em que não tenhamos tal dimensão de compreensão, creiamos incondicionalmente na soberania do Senhor! E a partir desta vista panorâmica, sejamos mais crentes conscientes quanto ao uso coerente da nossa liberdade, menos questionadores e muito mais adoradores!

Por exemplo, é possível ouvirmos perguntas do tipo:
Porque Deus promoveu Saul se já sabia que este iria pecar, não ira se arrepender e ainda iria se rebelar?
Resposta= Deus é soberano, ele sempre sabe o que faz, e o que faz é sempre o melhor! Embora Saul, em dado momento não mais o correspondesse, uma vez que a sua responsabilidade humana havia falhado por ter discorrido em práticas pecaminosas e não ter buscado o devido arrependimento.
No entanto, nada disso diminuiu, ofuscou ou anulou os fatos da soberania de Deus em sua vida, em seu reinado e na própria nação como um todo, visto que, o operar de Deus foi muito mais excelente do que todo o caos social de ordem moral e espiritual! Pois apesar de tudo, Deus não havia perdido o controle do seu governo absolutamente em nada, quem havia se desequilibrado era Saul e o seu governo, mas o governo de Deus sempre se manteve equilibrado!

Observe que mesmo com todo o juízo e punição sobre a sua vida, Saul não tinha quaisquer razão para atribuir a Deus o seu fracasso e nem a sua queda, mesmo o Senhor em sua soberania o havendo chamado.

Baseado neste contexto, é lamentável o que muita gente tenta fazer(excluir sua responsabilidade, dá uma de vitima e atribuir os fatos infortúnios de sua vida, de sua família e de sua nação ao governo soberano de Deus), providos de meros questionamentos descontextualizados, isolados e mal intencionados(egoísmo, preconceitualismo, sentimentalismo, emocionalismo), sem quaisquer razão para tal!

Caro leitor, tive a necessidade de fazer aqui este último argumento, mais meu anelo em Cristo, é que eu possa ter contribuído com a sua capacidade de visão e compreensão dos fatos aqui abordados, bem como a sua edificação moral e espiritual.

Costumo sempre afirmar que os conteúdos expostos deste blog, não trás consigo quaisquer exaustão dos assuntos postados, principalmente porque o autor reconhece suas limitações, e ao mesmo tempo também entende que existem outros níveis de conhecimentos mais profundos(cultural, geográfico, histórico e teológico).

Que o Senhor o abençoe, obrigado pela leitura e até o próximo conteúdo, caso tenha gostado das mensagens(espero que sim)! 

A paz do Senhor!

18 Características do evangelho

1º Convidativo Mateus 11.28; Apocalipse 3.20 2º Decisivo Mateus 7.13 3º Dinâmico Mateus 28.18; Romanos 1.16; Atos 1.8, 8.8; I Coríntios 1.18...