Algumas lições da vida de Abraão


Texto bíblico: Hebreus 11.8-18


Andar com Deus e ser considerado amigo de Deus implica muito mais do que ter comunhão com Ele, na verdade, existe uma série de detalhes de rica importância que eu você precisamos conhecer; Deus não apenas quer que desfrutemos de sua comunhão e companheirismo, se apenas fosse isso, já estaríamos ricamente abençoados, contudo, as bênçãos não param por aí, elas cercam a nossa vida, assim como cercou a vida de Abraão, quando falo de bênçãos, não limito o emprego do termo apenas ao contexto material da vivencia do patriarca, mas me refiro especialmente ao contexto de sua vida espiritual, faço esta distinção por entender o quanto costumam empregar tal palavra apenas no que se refere ao ambiente físico, esquecendo-se do espiritual, e só para nos situarmos melhor na presente narrativa, o que mais marcou a vida do patriarca não foi o ouro nem a prata, mas a fé em Deus; É por esta via que almejo comentar e espero que você caminhe comigo até o final.

1- É sempre bom sabermos que foi Ele quem nos escolheu para nos fez ovelhas do seu pasto, Salmos 100.3, não fomos nós quem escolheu Ele, mas foi Ele quem nos escolheu, João 15.16, sendo assim, a nossa chamada sempre parte de Deus, independentemente do lugar, do momento, da circunstância ou do tempo, Abraão vivia em Ur dos caldeus, uma terra conhecida, porém Deus o chama para outra terra, sendo que desconhecida, Gênesis 12.1, pelo menos três coisas lhe era necessário, FÉ, OBEDIÊNCIA e DEPENDÊNCIA, mas voltando ao território vivencial de Abraão, Josué 24.2 o aponta como uma terra pagã onde a idolatria era bastante cultivada e preservada, obviamente que não havia manifestação de fé monoteísta, pelo menos até Deus chamar este homem e lhe fazer promessas, observem que ele age coerente com o texto de Romanos 10.17, a fé vem pelo ouvir e o ouvir a palavra de Deus.

2- Gênesis 12.4 Depois que Abraão partiu, deu início a uma longa jornada de correspondência com o chamado e as promessas, apesar de avançado em idade, Deus o impulsionou caminhar até Canaã (terra da promessa), ali foi sensível o suficiente para adorar, sentiu necessidade de levantar um altar, sacrificar e invocar o nome do Senhor, a verdadeira vida com Deus, nos leva a levantarmos sacrifícios de adoração ao Senhor aqui e ali; Mas parece um paradoxo o que acontece depois, ele e sua comitiva, se deparam com a fome atuando naquela terra e resolve descer para o Egito, Gênesis 12.1, mas antes de entrar em busca de suprimento, ele pensou no que de ruim poderia acontecer e de imediato elabora um plano estratégico para salvar a sua esposa, mentir não é aconselhável, mas não cabe a nós julgá-lo, visto que estava bem intencionado.

3- A dificuldade da fome contribuiu para a sua peregrinação no Egito, contudo Gênesis 13.1,2 narra a volta de um homem muito abençoado com gado, prata e ouro, não sei quais serão as dificuldades que vão contribuir para a tua benção, mas sei que assim como Deus abençoou Abraão, Ele vai abençoar a tua vida e a tua família, digo isto convicto pela palavra, Deus é o dono do ouro e da prata, Ageu 2.8.

4- Já abençoado Abraão recebe ânimo e vigor para continuar sendo mais abençoado, Gênesis 15.1, Deus fala com ele, mas ele olha para o seio familiar e não vê a semente física da sua descendência, pergunta para Deus: Que me hás de dá, não tem filho? E aí Deus o convida para sair da tenda, levá-lo para um espaço maior e mostrá-lo a grandiosidade da benção a partir da infinidade das estrelas no céu, para Abraão enxergar foi necessário olhar para cima, ou seja, para onde Deus estava lhe dando a direção do olhar (na vertical), Abraão creu, Deus o justificou em razão da fé, lembrou o lugar de onde o tirou, mas Abraão pediu um sinal por não saber como iria ser, Deus o orienta novamente a sacrificar, desta vez com cinco espécies de seres entre animais e aves, durante o ato Abraão enfrentou dificuldade, de dia as aves de rapinas tentaram insistentemente interferir no sacrifício, elas queriam roubar as carnes de sobre o altar para fazer refeição, Abraão precisou afastá-las até o pôr do sol, durante a noite, o patriarca não suportou o cansaço físico e dormiu, mas seu sacrifício foi aceito, visto que ficou marcado pela centralidade da presença de Deus (uma tocha de fogo passou por entre as partes daqueles seres), não permita que nada e nem ninguém consiga atrapalhar o teu sacrifício e o teu culto a Deus, pior ainda, consiga roubar o que você esta ofertando, VIGIE NA TERRA!                       

5- Gênesis 21.2, Deus cumpri a promessa, nasce Isaque, ou melhor, nasce o sorriso, mas em Gênesis 22.1 Deus ainda quer provar a fé de Abraão no sacrifício, sendo que desta vez não seria com animal, pelo menos até então, seria com o seu filho, o seu sorriso, somente uma fé que gera obediência pode ser capaz de motivar um crente a devolver para Deus o que Deus deu para Ele, considero este último episódio, o momento mais marcante na vida deste servo, ele não estava subindo o monte com um animal, ele estava subindo com o seu filho Isaque, seu fruto, sua descendência, seu sorriso, mas desta vez, era Deus que iria provê o animal para o sacrifício, contudo Abraão precisou ser provado, mas acreditando fielmente na providência divina, costumo dizer que Deus não limita a prova apenas nos momentos de dificuldades, posto ter provado Abraão quando este estava nas bençãos, feliz e realizado.     

Deus teve propósitos quando chamou Abraão e lhe fez promessas, este por sua vez reconheceu o quanto foi ricamente abençoado e procurou corresponder com a vontade de Deus no exercício da FÉ, OBEDIÊNCIA e DEPENDÊNCIA, olhando para a sua conduta e o seu caráter, é possível aprendermos como viver uma vida de renúncia, de devoção, de comunhão e de compromisso com Deus, porque na verdade antes de Abraão ter as bênçãos é importante mencionar que ele mesmo era uma benção, foi o que Deus falou: TU SERÁS UMA BENÇÃO, Gênesis 12.2.     

A paz do Senhor.

09 Motivos para pregar o arrebatamento

Texto bíblico: I Tessalonicenses 4.13-18


Se pregar a salvação se constitui um dos maiores privilégios para o homem, pregar o arrebatamento é sem dúvida, um momento glorioso, visto ser entre outras coisas, uma mensagem de alegria, esperança, consolação e edificação espiritual.

Não sou tão maduro na idade, mas lembro e sinto falta do que vi na década de noventa, as igrejas evangélicas costumavam colocar diante do auditório, nos altar ou no púlpito, a seguinte frase: JESUS ESTÁ VOLTANDO, ou JESUS VEM, e isso acabava ficando também na mente e no coração das pessoas, mas hoje, com exceções é claro, estas frases não são mais vistas com tanta freqüência, mas como pregadores do evangelho, não devemos isentar tal mensagem do contexto social no qual estamos temporariamente inseridos, vivemos sob uma forte influência materialista que propaga a existência da vida apenas no ambiente secular, mas lembremos o que escreveu o homem de Deus: SE ESPERAMOS EM CRISTO SÓ NESTA VIDA, SOMOS OS MAIS MISERÁVEIS DE TODOS OS HOMENS, I coríntios 15.19.

Com base em algumas passagens bíblicas, apresento abaixo as seguintes razões:

1º O arrebatamento é uma mensagem de alegria, consolação e conforto. João 14.1; I Tessalonicenses 4.18
2º O arrebatamento é uma promessa de Jesus para a igreja João 14.3
3º O arrebatamento será um evento de encontro e comunhão gloriosa (Jesus e a igreja). Atos 1.11; I Tessalonicenses 4.17
4º O arrebatamento é uma mensagem de exortação e edificação. I Tessalonicenses 5.11
5º O arrebatamento será um evento de pouquíssimo espaço de tempo para acontecer, portanto não haverá tempo de preparação. I Coríntios 15.52.
6º O arrebatamento será um evento onde o corpo corruptível se tornará incorruptível. I Coríntios 15.54.
7º O arrebatamento será um evento onde o mortal se tornará imortal. I Coríntios 15.52.
8º O arrebatamento é uma mensagem de constante vigilância e prudência. I Tessalonicenses 5.6,7


Como obreiros chamados para pregar o evangelho, devemos anunciar urgentemente em alto e bom som, JESUS VOLTARÁ; Que nossa vida devocional também fale isso, não devemos ser diferentes dos nossos primeiros irmãos, eles anelavam confiantemente o ARREBATAMENTO DA IGREJA, por isso diziam: MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS! 

A paz do Senhor.

09 Motivos para pregar o evangelho

Texto bíblico: II Timóteo 4.2

     
Com respeito à genuína pregação do evangelho, acredito fielmente que ao nos depararmos com a exposição da palavra de Deus, uma oportunidade nos é confiada, cabe-nos ouvir atenciosamente o que o Espírito está falando e não endurecer o coração, pois a palavra é fiel e digna de toda aceitação. Hebreus 3.7,8; I Timóteo 4.9.    

1º Pregar é uma oportunidade para obedecer, posto ser uma ordem imperativa de Jesus. Marcos 16.15
2º Pregar é uma oportunidade para se conhecer o dom de Deus. João 4.10
3º Pregar é uma oportunidade para saciar a sede espiritual. João 4.14
Pregar é uma oportunidade para se confessar a verdade. João 3.17,18
5º Pregar é uma oportunidade para se conhecer o Cristo tão falado e tão amado. João 4.29
6º Pregar é uma oportunidade para arrependimento, perdão e recebimento do Espírito Santo. Atos 2.38
7º Pregar é uma oportunidade para falar sobre o único meio de salvação. Atos 4.12
8º Pregar é uma oportunidade para deixarmos a timidez e a vergonha. Romanos 1.16.
9º Pregar é uma oportunidade para combatermos o preconceito pessoal, social e racial, posto que o evangelho não faz tal distinção. Romanos 1.16.

A paz do Senhor.

A harmonia entre a justiça e o amor de Deus

Texto bíblico: I João 4.8,9


O justiça e o amor são dois atributos divinos que embora pareça-nos contrários em suas ações, atua em perfeita harmonia, uma das razões para a nossa dificuldade na compreensão dessa verdade se dá pelo fato de na maioria das vezes buscamos Deus apenas pelo seu lado AMOROSO e BONDOSO, sem considerar que este mesmo Deus que é AMOR e que é BOM, também é SANTO e JUSTO, contudo, sua justiça não anula e nem mesmo contradiz o seu incomensurável AMOR, leiamos Romanos 6.23, aqui temos duas expressões conjuntas que caracterizam nitidamente a presença de tais atributos, primeiro a JUSTIÇA (Porque o salário do pecado é a morte), segundo o AMOR (mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus Cristo), veremos abaixo uma exposição bíblica mais detalhada sobre o assunto.

Desde o princípio da criação Deus se revelou com estes atributos, foi assim com Adão e Eva por ocasião do livre arbítrio, visto que este deveria permanecer acompanhado de responsabilidade pessoal mediante o que Deus lhes falara, mas vemos que após a queda, Deus os vestiu com túnicas de pele de animal, o que evidenciou o seu AMOR, por esta razão não estava disposto expulsar o casal do jardim sem pelo menos providenciar a vestimenta que lhes era necessária e adequada, que muito bem representava a figura futura do cordeiro sacrificado na cruz que tiraria o pecado do mundo e moralizaria a raça humana, cobrindo-a de suas vergonhas, Gênesis 3.21, João 1.29; Na continuação do episódio, para fazer valer a sua JUSTIÇA, Deus os lançou fora do jardim e colocou querubins e uma espada inflamada para proteger o acesso a árvore da vida; Deus não tem o culpado por inocente, Naum 1.3, cada um dos três indivíduos presentes na tentação e na queda humana foram inevitavelmente julgados, todavia, nenhum julgamento, por mais doloroso que fosse, poderia invalidar o seu grande AMOR pelo homem e acima de tudo pelo seu próprio nome que é SANTO para todo sempre!

No dilúvio, o gênero humano se corrompeu e Deus resolveu destruir toda a raça, aqui temos uma forte evidência de dois atributos (SANTO e JUSTO), mais adiante, vemos notadamente um Deus que mesmo irado, foi BOM e AMOROSO o suficiente para preservar a vida de um homem e de sua família, pois afinal este era a sua imagem e semelhança que apesar dos atributos comunicáveis estarem tão escassos na terra, ainda existia, Gênesis 6.1-12.

Em Sodoma e Gomora a raça humana mais uma vez decepciona o seu criador, com suas práticas pecaminosas, impenitentes e extremamente imorais, Deus resolve destruir ambas com fogo, isso fala do seu caráter JUSTO, porém antes disso Ele responde pacientemente a oração intercessora de Abraão, se tivessem naquelas cidades de 50 até no mínimo 10 justos, Ele os pouparia por amor destes, pensemos, não era apenas as vidas que seriam preservadas, mas toda a cidade (campos, bosques, jardins, florestas, animais, lavoura, fazendas, moradias, suprimentos etc.) isso fala do seu AMOR e de sua BONDADE conforme explícito no próprio texto, Gênesis 18.23-33, 19-1-28.

Em Nínive, também por questões de pecados (um dos maiores problemas da humanidade em geral, contemporânea e atual), o povo tornou-se alvo do juízo iminente que Deus havia decretado através do profeta Jonas, Ele é JUSTO, mas uma das razões pelas quais nos julga, é para nos levar ao sincero arrependimento, visto que Ele quer perdoar, foi exatamente isso que aconteceu depois que o povo ouviu a mensagem profética, se arrependeram sem exceções e sem reservas, Deus por sua vez, os perdoou! Isso porque o Deus que é JUSTO também é AMOROSO.  

Neste quinto e último ponto quero enfatizar a revelação harmônica dos atributos divinos em questão (JUSTO e AMOROSO) tomando por base o sacrifício expiatório do nosso Jesus no calvário, aqui lembro bem a terceira estrofe do hino dezoito da harpa cristã e finalizo com ela:
 
“Luz divina resplandece...
Mostra ao triste pecador...
Que na cruz estão unidos...
A JUSTIÇA e o AMOR...

A revelação de Deus para o homem foi e continua sendo a de um ser JUSTO e AMOROSO, pensando no cenário da crucificação, é sempre um momento de grande reflexão acerca da presença de tais atributos, por um lado Deus efetuou incalculavelmente o maior ato AMOROSO de todos os tempos, João 3.16, ato este marcado pela entrega, sacrifício e vida eterna, tendo como alvo o próprio homem, devendo este, crê, se arrepender, confessar e aceitar, Romanos 5.8; 10.10.

Por outro lado, o ser JUSTO de Deus também é visto julgando a maior causa humana de todos os tempos (nossos pecados), segundo as exigências da lei, para que houvesse remissão dos pecados, a vítima era necessariamente sacrificada com derramamento de sangue até a morte, Jesus também foi sacrificado e derramou todo o seu sangue até a morte, mas o detalhe é que Jesus não era mais um cordeiro, Ele era o cordeiro de Deus que após ser oferecido em substituição do homem, tomou para si todos os delitos da raça, submetendo-se as mais dolorosas penalidades decorrente de tal julgamento, portando não esqueçamos de olhar para o calvário como fonte de revelação contínua de AMOR e de JUSTIÇA de Deus, posto que para perdoar, Jesus precisou morrer e isso não foi tão simples assim, em outras palavras, o perdão custou um alto preço, preço de sangue puro e sem mácula, mas importa dizer que em Cristo nossas dívidas foram quitadas! Colossenses 2.13,14.  

A paz do Senhor.     

Paciência, uma virtude necessária

Texto bíblico: Hebreus 10.36


Vivemos no mundo onde o imediatismo tem atuado com proporções cada vez maiores, tal movimento tem atingido tanto a vida secular como infelizmente a vida espiritual das pessoas, visto que somos influenciados a vivermos um estilo de vida corriqueira e extremamente impaciente, já parou pra pensar nisso? Queremos tudo rápido, mas é bom lembrarmos que no aspecto da vida cristã, Deus não oferece a paciência como opção, mas como necessidade, usar essa virtude como opção, principalmente quando se conhece o perigo dos seus males, é o mesmo que atrair problemas para si e os que estiverem à sua volta.

Só para entendermos um pouco a relevância de tal assunto sob o aspecto tempo na esfera da existência e da continuidade de nossa vida; Embora já tenhamos vivido muitos dias, a realidade é que de todos eles, Deus nos condicionou viver apenas um dia após o outro, ou seja, literalmente vivemos debaixo da dependência de Deus, por mais que sejamos ansiosos a ponto de tentarmos antecipar os dias, as semanas, os meses e os anos, o fato é que o amanhã não nos pertence, só Deus é quem sabe e só Deus é quem garante tal realização, mas é interessante como isso nos leva a pensar em outro ponto mais distante, porém relacionado ao mesmo aspecto tempo, o nosso futuro, observe como dependemos de Deus, pois para vivermos um futuro esperançoso, necessariamente precisamos esperar no Senhor, contudo essa esperança futura nos pede uma ação presente, entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará. Salmos 34.5; O que está faltando para isso acontecer em sua vida? Porque ou por quem você está esperando? Quero lembrar-lhe que ninguém se decepciona quando espera em Deus, ainda que os seus desejos não sejam totalmente realizados, Deus sabe exatamente quais desejos necessitam de respostas, não devemos compará-Lo aquele gênio da lâmpada mágica que aparece nos desenhos animados e costuma “satisfazer” os pedidos que lhe fazem, porém sem nenhum compromisso com a pessoa, apenas com a realização do pedido e sem se importar com quaisquer conseqüências, em contra partida, Deus é o nosso socorro bem presente (imediato), na hora da angústia, ou seja, nas horas de nossas reais necessidades, Salmos 121.1, Contudo Seus feitos nunca ocorrem desconexos com Sua vontade, Ele não quer apenas realizar nossos reais desejos de forma imediata, Ele quer realizar a Sua vontade por toda a nossa vida.              

Quero abaixo, conceituar e enfatizar a necessidade da paciência em nossa vida bem como no âmbito do nosso servir a Deus:  

Definição: Perseverança, firmeza, constância e continuidade, não é sinal de falta de reação! A paciência normalmente respeita o tempo.

1º No âmbito do nosso percurso rumo ao Céu, em Hebreus 12.1 somos exortados a corrermos a carreira que já está proposta, porém com paciência, a fim de que seja possível olharmos para Jesus, sua vida, sua missão, seu ministério, seus milagres, seus ensinamentos, suas pregações, suas promessas, seu sofrimento na rude cruz, sua morte e sua ressurreição, Ele também teve uma carreira que lhe estava proposta, contudo, pacientemente suportou a mais sofrida e dolorosa missão (perdoar e salvar o mundo), se tivesse pressa no percurso de Jerusalém até o local da crucificação, certamente o faria, tendo em vista que as dores eram profundamente rudes, nesse aspecto, se corremos rápido, nos faltará tempo e oportunidade para olharmos para Jesus, autor e consumador da fé.

2º No âmbito do sofrimento, em Tiago 5.11, bem-aventurado são os que enfrentaram o sofrimento, assim como o patriarca Jó, que dentre as características que formavam o seu caráter de servo, uma delas era exatamente a paciência no lugar da murmuração, a fé no lugar da incredulidade e a confiança no lugar da incerteza, Jó 31.34, todos nós provavelmente conhecemos um pouco a sua história, bem como o seu final ricamente abençoado por Deus, mas sabemos que não fácil passar por uma experiência um tanto dolorosa, contudo nós precisamos acreditar que nem tudo está perdido, se o tempo presente do patriarca não estava bom, com exceção da sua vida com Deus, apenas uma alternativa estava à sua frente (esperar e confiar em Deus, ainda que para isso, lhe custasse morrer) Jó 13.15.

3º No âmbito de uma resposta de Deus, bem como a vocação para o exercício ministerial ou quaisquer que sejam as ocupações que Ele nos confiou, em Salmos 40.1, temos a presença de dois termos de suma importância para a vida daqueles que procuram fazer a vontade de Deus, posto que não basta apenas esperar, é preciso está acompanhado entre outras virtudes, da paciência, a fim de não discorrermos em atitudes e comportamentos totalmente reprováveis pelo Senhor (inquietação, ansiedade, desespero, medo e frustrações) e pior, sairmos da direção e da dependência de Deus, talvez você tenha pensado nos reis Saul e Davi, quantas diferenças antônimas entre ambos, inclusive no que diz respeito a esperar e ter paciência; Vamos pensar primeiro em Saul, um dia ele recebeu uma ordem de Deus para lutar com seus homens contra os amalequitas e destruí-los totalmente, por sua vez, ele poupou o rei e os melhores dentre os animais, sua atitude foi sem dúvida característica de uma conduta marcada pela desobediência, apesar de ter oferecido para Deus um sacrifício qualitativo do ponto de vista da oferta, a verdade é que ele havia saído da direção Divina, foi arrogante e sobre tudo impaciente, por ser rei talvez pensou fazer o que bem quisesse, embora reprovado, tentou assumir a função que era atribuída exclusivamente ao ministério sacerdotal, no caso Samuel, pensemos agora em Davi quantas vezes foi paciente e tolerante com Saul, apesar de já ungido rei de Israel, não teve inquietação nem ansiedade para assumir o reinado, soube esperar com paciência, este exemplo nos deixa uma grande lição; Para as pessoas semelhantes ao perfil de Davi, não importava qual fosse o ministério confiado, elas simplesmente serviam a Deus, pois esperavam em Deus, tinham paciência em Deus, confiavam em Deus e sabiam que dependiam de Deus, fossem levitas, sacerdotes, profetas, juízes e reis, penso que esses princípios não podem jamais está ausentes nem mesmo distante de nossa vida, posto que a falta destes, interfere na nossa comunhão com o Senhor e desqualifica nosso serviço prestado em Sua obra, considerando que Sua vontade, segundo o contexto de Romanos 12.2, é boa, agradável e perfeita, não convém agirmos fora desta! Seja no exercício da vida ministerial ou na vida cristã como um todo.

Por falar da carta aos Romanos, vamos pensar ainda no capítulo 5 versos 3,4, observe como um aparente sofrimento destrutivo (a tribulação) é capaz de produzir uma tão forte virtude (a paciência), na verdade precisamos entender está consciente que o conteúdo do evangelho sob o ponto de vista humano é totalmente antagônico à nossa razão, posto que quando enfrentamos sofrimentos e tribulações, logo pensamos ser o fim, mas é exatamente aqui que temos da parte de Deus um grande mistério (consolador, promissor e esperançoso), capaz de nos encher de júbilo sem qualquer necessidade de estarmos em um ambiente festivo, me lembro do apóstolo Paulo quando cheio da graça escreveu: Pelo que sinto alegria nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo, porque, quando estou fraco, então, sou forte! II Coríntios 12.10, no presente contexto ele já havia orado três vezes para Jesus repreender um mal que de certa forma afligia a sua vida, mas ao ter a resposta de suas orações, muito embora diferente do que ele esperava, a graça de Jesus era suficiente e não era a cura daquela suposta enfermidade ou de outra circunstância qualquer, que determinaria o fluir do grande mistério do evangelho na vida do apóstolo, certamente ele aprendeu ser paciente, essa paciência lhe trouxe experiência, a experiência lhe trouxe a esperança de entre outras bênçãos, um dia possuir um corpo perfeito e glorioso, nunca mais sujeito as fraquezas, aos sofrimentos e as dores da presente vida.     

4º No âmbito da adoração e da continuidade da vocação para o exercício ministerial, em Êxodo 32.1, Moisés havia subido ao monte por ordem de Deus, mas tardava para voltar, os judeus por sua vez não foram pacientes, visto não conseguiram esperar o regresso do seu líder, tomaram então uma decisão precipitada, fruto de suas inquietações e ansiedades, isso teve repercussão espiritual, moral e física; Fizeram um bezerro de ouro para o exercício de uma adoração idolatra, infelizmente, tiveram que pagar seus erros com suas próprias vidas, pois Deus não os deixou impunes, aqui temos outra lição a ser seguida, precisamos ter paciência para adorarmos ao Deus que não se vê, do que um deus que se vê, mas nada pode fazer e jamais podemos passar na frente da nossa liderança, ainda que ela esteja ausente, se não sabemos por que está tardando em se apresentar, no mínimo temos que orar por ele, mais cedo ou mais tarde ele vai regressar para continuar sua missão, e certamente virá com alguma coisa boa da parte de Deus e aí sim, podemos adorar por termos demonstrado submissão à vontade de Deus e do líder (esperar), tenhamos cuidado para não cedermos à pressão do povo, se fomos chamados para cooperamos junto aos nossos líderes, façamos isso com prudência, mas também com paciência, a exemplo, Josué mesmo recebendo carta branca para nomear e liderar os homens de guerra, sempre procurava permanecer pacientemente, submisso às ordens de sua liderança (Moisés), mesmo com vocação, habilidade e capacitação para o exercício de liderança, só assumiu a continuidade desta, quando Deus o chamou, não quero com isso desmerecer os demais, porque na verdade todos eles de alguma forma desempenharam o seu papel, embora com algumas falhas, como no presente caso de Arão, mas como ninguém é perfeito, é claro que isso não invalida o seu perfil e nem mesmo o exercício do ministério que o Senhor lhe confiou (sacerdote), o ponto em questão é que necessitamos aprender com exemplos como esses, as coisas nem sempre acontecem da noite para o dia, não caímos de para quedas e não entramos de gaiato no navio, José não chegou a ser governador do Egito logo após ter acordado do sonho, ele teve que enfrentar cada etapa das adversidades que marcaram o percurso da conquista, mas vale afirmar que o sonhador pôde vislumbrar a fiel realização dos sonhos, volto a mencionar o aspecto tempo no trajeto da nossa vida, tudo o que Deus planejou para você vai acontecer, entretanto necessitamos de paciência para podermos primeiro fazer a vontade de Deus e só depois alcançar a promessa, não devemos procurar a auto-promoção nem mesmo fazermos marketing da nossa vocação ministerial, quem nos apresenta é o Senhor, no evangelho de Cristo não existe lugar para propagandas humanistas e nem para negócios com fins lucrativos e interesseiros, o evangelho não é comércio que envaidece o homem em sua arrogância e prepotência quanto a sua prosperidade material, mas uma dádiva de Deus para o desgraçado homem em seu alarmante e urgente estado espiritual: miserável, pobre, cego e nu, Apocalipse 3.17-20, procuremos fazer o que apraz o Senhor, no mais o que há de vir virá e não tardará porque fiel é o que prometeu o qual também o fará. Hebreus 10.23,36,37.       


5º No âmbito da fé, em Isaías 28.16, diz a última parte: Aquele que crê não se adiante, visto que a fé produz firmeza em Cristo (pedra já provada, I Pedro 2.6,) e nos isenta de confusões e inquietações, ela costuma agir com cautela, sem ira, sem briga e sem contenda, a fé anda em parceria contínua com a paciência, ambas não costumam incitar as guerras, mas ambas costumam apaziguar os conflitos e as tensões, aqui, vamos nos reportar a maneira como o homem de fé (Abraão), por ocasião do surgimento das contendas entre os pastores do seu sobrinho Ló e os seus pastores, resolveu o problema pacificamente, ele nos ensina que além de ter fé, também é necessário ter paciência. Gênesis 13.7-14, porque não falarmos de outro patriarca que durante o tempo em que esteve com sua família e os animais dentro da arca, necessitou de fé, mas também de paciência em Deus para esperar até o término do dilúvio bem como a diminuição do volume da água que segundo a bíblia, fora tão grande que cobria os montes. Gênesis 8.1-6. 

6º No âmbito da cura, em João 5.1 o até então paralítico de betesda permaneceu buscando sua cura durante 38 anos, ele soube esperar, ainda que por vezes decepcionado em suas tentativas, ele poderia mudar de lugar ou até tentar outros meios, mas mesmo consciente de suas limitações físicas, ele não desistiu do seu objetivo, a cada determinado tempo que o anjo descia e agitava as águas, todos também fiavam agitados pela nova oportunidade de poder tentar outra vez, mas o fato angustiante no seu relato era que toda vez que ele tentava descer, outro descia no seu lugar, se entre eles, alguém soubesse o momento exato em que a água seria agitada, ele entrava primeiro no tanque para receber a cura, mais a bíblia diz, que o milagre só acontecia depois que o anjo agitava as águas, se dentre eles alguém entrasse antes, nada acontecia, continuaria deficiente, isto implica em uma lição, todos eles necessitam de paciência para esperar e só tentar entrar no tempo certo, ou seja, depois do movimento na água, não se desespere, procure o milagre em Cristo, espere, persevere, fique firme, confie e não desista do seu propósito, no tempo certo Deus poderá ti abençoar com um milagre, mas claro, se Ele quiser, pois não fazer um milagre de cura não significa afirmar que o evangelho não é tão eficaz, nosso problema em enxergar sob esse ponto de vista, é que somos muito tendentes a olharmos para a amplitude da vida apenas na esfera do contexto físico e material, mas a verdade é que o evangelho proporciona para as pessoas em geral, uma profunda reserva de milagres incomparáveis (libertação, regeneração, reconciliação, justificação, perdão, tudo como elementos que compõem uma tão grande salvação), não falo isso no sentido de oposição a um pedido de milagre, visto que Cristo não mudou e ainda hoje, pode curar, nosso dever é pedir, porque para Deus nada é impossível, Lucas 1.37, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Hebreus 13.8.


Conforme visto, a paciência não é uma opção, onde se possa escolher entre ter ou não ter, ela é uma necessidade, Hebreus 10.36, não existindo tal virtude, não conseguiremos fazer a vontade de Deus e não alcançaremos as promessas dentro do tempo determinado, mais uma vez, mim refiro a Abraão e sua esposa Sara, ambos receberam uma promessa de terem um filho, porém por não terem paciência não conseguiram fazer a vontade de Deus naquele episódio (esperar o tempo determinado que Ele havia dito cumprir a promessa, Gênesis 21.1,2), finalizo reafirmando a necessidade da paciência durante a existência e a continuidade de nossa vida com o Senhor, seja no percurso até a eternidade, no sofrimento, na fé, na busca de um milagre, no exercício do ministério ou em quaisquer ocupações que demonstrem nosso servir a Deus.   

A paz do Senhor.

15 Razões para não esquecermos o céu

Texto bíblico: Filipenses 3.20,21


1º O céu foi criado por Deus; GN 1.1-2.7
2º O céu é a habitação de Deus e dos anjos GN 28.12,13.
3º O Céu é o trono de Deus IS 66.1; AT 7.49.
4º O céu é o lugar de poder e glória JO 19.11; SL 19.1.
5º Jesus revelou para João o que existe na terra, mas não existe no céu AP 21.4.
6º A oração do pai nosso, deve ser feita ao Pai que está no céu MT 6.9.
7º Nada podemos receber se não for concedido do céu JO 3.27.
8º Do céu vem o nosso socorro SL 121.
9º Para o céu Jesus subiu AT 1.10.
10º Do céu Jesus breve voltará AT 1.11.
11º Estevão viu o céu aberto, a glória de Deus e Jesus em pé AT 7.55,56.
12º Paulo foi arrebatado ao terceiro céu ou paraíso e ouviu palavras inefáveis II COR. 12.4
13º Jesus fez promessa aos seus discípulos acerca da morada no céu JO 14.1-3.
14º O céu é nossa cidade futura FL 3.20.
15º Portanto busquemos e pensemos no céu COL 3.1,2,

Paz do Senhor.

Deus não faz acepção de pessoas

Texto bíblico: Atos 10.34


Acredito que é do conhecimento do prezado leitor que Deus não faz acepção de pessoas, apesar de muitos personagens serem chamados, usados por Deus, ter seus nomes registrados na bíblia e serem reconhecidos entre as pessoas como verdadeiros canais de benção, Deus não condicionou a realização dos seus milagres apenas através destes; Ele também nos garante que mesmo não tendo o nome descrito na bíblia e não sendo reconhecido na popularidade, é possível sermos verdadeiros canais de bênçãos para uma família, um próximo, uma multidão e até mesmo uma nação, vejamos os exemplos abaixo:

1º Os 04 leprosos em Samaria foram verdadeiros canais de benção física para uma nação, observe pelo menos duas condições aparentemente opostas ao milagre, primeiro eles eram leprosos e segundo estavam fora da cidade, obviamente ninguém poderia contar com eles para nada, posto que em razão de tal enfermidade, eram totalmente excluídos do convívio familiar e social! II RE 7.3-11.

2º A menina Israelita ao expor sua fé e seu conhecimento acerca do homem de Deus, também foi um canal de benção física e espiritual para o seu senhor! II RE 5.1-6, talvez para muitas pessoas, era apenas uma jovem escrava, mas para Deus ela simplesmente era mais que isso.

3º Os 04 amigos do até então paralitico também foram canais de benção espiritual e física para! MC 2.1-12.

4º O rapaz que ofertou cinco pães e dois peixinhos, aos olhos do discípulo a oferta era totalmente desproporcional à demanda de pessoas (uma grande multidão), mas depois da oração de Jesus, o pouco e talvez tudo que aquele rapaz tinha, tornou-se um verdadeiro milagre de multiplicação, por fim, ele também foi um canal de benção física, embora o seu nome não tenha sido mencionado, para Deus, mas vale a iniciativa bem intencionada em contribuir e fazer parte do milagre que no presente texto tinha como objetivo alimentar o coletivo, posto que todos estavam com fome JO 6.1-15.

Como vimos, os milagres de Deus não estão condicionados a determinados canais de pessoas reconhecidas e popularizadas, com muito respeito aos homens constituídos por Deus para abençoar nossas vidas, mas o fato é que Ele faz com quem quer, usa quem quer e do jeito que Ele quer, embora possa até parecer estranho usar leprosos ao invés de sacerdotes, adulto ao invés de uma menina, a realidade é que Ele sabe por que faz, como faz e para que faz, se adentrarmos no contexto do primeiro ponto certamente compreenderemos melhor a narrativa, uma vez que Deus já tinha usado um profeta para afirmar ao rei que uma providência iria chegar, mas o que ninguém imaginava era que essa providência de abundância de alimento viria através daqueles quatro homens leprosos, em fim, não importa qual seja o canal da benção, Deus usa profeta, sacerdote, levita, juiz, rei, auxiliar, diácono, presbítero, evangelista, missionário, pastor e mestre, assim como usa uma criança, um rapaz, um adulto, um idoso, um são, um enfermo e até mesmo o universo, o importante é termos a certeza que de uma forma ou de outra somos canais de bênçãos constituídos por Deu para ser abençoado e abençoar, sem exceções nem preconceitos, porque Deus não faz acepção de pessoas!


Paz do Senhor.      

As ações da mão de Deus nos contextos da vida humana

Texto bíblico: Isaías 14: 26,27


A bíblia registra diversas ações da mão de Deus agindo contra ou a favor de uma nação, reino, ministério ou indivíduo, coerente com essa realidade, o profeta Isaías afirmou que a mão dEle está estendida e ninguém pode fazê-la voltar atrás, no presente contexto a mão de Deus estava contra os Assírios, mas com o propósito de ampliarmos nosso entendimento com relação a realidade de tal assunto, vejamos as atuações da mão de Deus em outros contextos a seguir:

1º A FAVOR da nação de Israel, porém CONTRA a nação Egípcia. Deut 4.34, 5.15,

2º CONTRA o reinado de Belssasar por pelo menos 02 motivos (profanação do templo e idolatria) Dn 5.5,23,26,27,28,

3º CONTRA os assírios, moabitas, filisteus e egípcios. Is 37.29; 19.16

4º CONTRA o ministério dos falsos profetas. Ezequiel 13.9,

5º A FAVOR, como fortaleza para o profeta. Ez 3.14

6º A FAVOR, como transporte para conduzir o profeta ao vale de ossos secos, a fim de que pudesse visualizar a situação espiritual da nação de Israel bem como sua futura restauração por intermédio de uma profecia. Ez 37,1,

7º A FAVOR, garantindo total cobertura sobre o profeta Elias durante o cumprimento do seu ministério. I Reis 18.46,

8º Apesar de CONTRA, foi clamada por Davi no momento do seu fracasso e reconhecida como sinal de misericórdia, razão pela qual ele preferiu enfrentar o juízo, mas não cair em outra mão. II Sm 24.14.

9º A FAVOR, agindo no sentido de bênçãos materiais. Sl 104.28,

10º A FAVOR, guardando e preservando o tempo de nossa existência. Sl 31.15.

11º A FAVOR, no sentido de consolação. HB 10.31 – AT 11.21 – IS 49.16.

12º A FAVOR, no sentido de salvação. Is 59.1.

A paz do Senhor.

07 Chamadas de Deus para o homem

Texto bíblico: Hebreus 2.3


A bíblia ensina que no antigo pacto Deus chamava o homem para determinadas ocupações, dentre elas, destacamos profetas, levitas, sacerdotes, juízes e reis; No novo pacto Deus continua revelando Sua chamada para o ofício ministerial (diácono, presbítero, Pastor, Evangelista e mestre), contudo, a maior chamada é para a salvação, essa foi e é sem dúvida um das maiores bênçãos com respeito à vida humana, posto ser um assunto extremamente necessário e prioritário.
Não esqueçamos, antes de sermos chamados para quaisquer que sejam as ocupações acima, Deus nos chamou para sermos crentes e irmãos em Jesus, haja vista nem todos servirem a Deus com quaisquer ocupações acima, mas todos servirem primeiramente e necessariamente como salvos, sob esse aspecto, vejamos pelo menos 07 chamadas de Deus para nossas vidas.

1º Chamada para a GRAÇA GL.1.6
2º Chamada para a PAZ I COR 7.15
3º Chamada para a LIBERDADE ESPIRITUAL GL 5.13, HB 6.10, IS 64.4, I CR 28.10, EC.9.11, MT 28.11
4º Chamada para a ETERNIDADE I PED 5.10
5º Chamada para a PREGAÇÃO DO EVANGELHO MC 16.15
6º Chamada para o ALIVIO ESPIRITUAL MT 11.28
7º Chamada para a FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL JO 15.16

Estas são algumas importantes chamadas de Deus para o homem, portanto, mais do que apenas a "chamada" ministerial, Deus nos chama para recebermos tais recursos! Pensemos nisso...  

A paz do Senhor. 

18 Características do evangelho

1º Convidativo Mateus 11.28; Apocalipse 3.20 2º Decisivo Mateus 7.13 3º Dinâmico Mateus 28.18; Romanos 1.16; Atos 1.8, 8.8; I Coríntios 1.18...