Para cada contexto adverso Deus tem um recurso certo, foi assim com Abraão(fé), com Sansão(força) e também com Salomão, a sabedoria e a riqueza que Deus lhe dera de fato a bíblia enfatiza a grandiosidade de tais bênçãos, tanto que os povos e as autoridades daquela época formavam caravanas até Jerusalém para visitar Salomão, ouvir a sabedoria, ver as riquezas, ofertar presentes e fizer alianças políticas; A benção de Deus sobre sua vida e seu ofício foi suficiente e abundante: REI, SÁBIO, JUSTO, PRÓSPERO e PACIFICADOR.
Até que ponto um servo será honrado pelo seu senhor? Até onde o servo for fiel e até onde o seu senhor o quiser.
Para Salomão as honrarias não pararam por aí, o Espírito Santo também o abençoou com um dos maiores privilégios que os homens de Deus receberam ainda em terra (ser usado na inspiração literária dos escritos sagrados) para composição da bíblia e ser autor de alguns livros como Provérbios, Eclesiastes, cantares e alguns salmos.
Mas o contexto caótico da vida familiar do seu pai Davi enfrentou consequências irreversíveis decorrentes dos próprios atos infiéis que este cometera: Males, mentira, sofrimentos, choros e mortes, o juízo de Deus profetizado por Natã foi irrevogável, na ótica humana não existiam condições aparentes para as pessoas acreditarem na possibilidade de um sucessor para continuar no reinado e corresponder com os padrões Divinos (morais e espirituais).
Todavia, a iniciativa misericordiosa e beneficente de abençoar o servo, sempre parte do seu Senhor, Ele olhou para Salomão com AMOR, PROMESSA, ESCOLHA e UNÇÃO, antes mesmo de ter nascido, seu nome foi ESCOLHIDO por Deus (naquela época o nome tinha um significado muito forte atribuído à pessoa que o pertencia; Era como se Deus estivesse fazendo com que todas vezes que Salomão e as pessoas lembrassem este nome, lembrassem de que ele também era uma benção, a PAZ serviu como um dos recursos promissores que marcou o reinado Salomônico e que culminou para a preparação do cenário da chagada do Messias (Príncipe da PAZ e maior do que Salomão). Leiamos abaixo, os princípios bíblicos que atuaram na vida íntegra de Salomão e que serviram como meios de correspondência ao seu antecessor, sua nação e acima de tudo, Deus e seu plano soberano para a nação.
1º Salomão GUARDOU as promessas de Deus aconselhadas por seu pai Davi no momento mais difícil entre um pai e um filho (a morte). I REIS 2.3,4.
2º Salomão AMOU a Deus. I REIS 3.3 I JO 4.19
3º Salomão ANDOU pela palavra de Deus, (OBEDIÊNCIA). I REIS 3.3PB
4º Salomão SACRIFICOU a Deus (1.000 sacrifícios I REIS 3.4 e 142.000 I REIS 8.63)
5º Salomão viu em sonho, a DISPOSIÇÃO de Deus para abençoar e quando acordou correspondeu com o sonho a fim de continuar na presença de Deus, não aderiu a uma possível imaginação dos seus pensamentos I REIS 3.5,15
6º Salomão ouviu em sonho, uma PALAVRA de Deus que caracterizava a BONDADE de Deus em sua direção. I REIS 3.5
7º Salomão LEMBROU as boas qualidades do seu pai Davi em vez das fraquezas deste (apesar das falhas, o seu caráter moral e espiritual foi exemplar e inspirador) I REIS 3.6.
08º Salomão não fez um pedido INPENSÁVEL nem INDIVIDUALISTA (ele pediu pensando no seu pai Davi e no povo e o que pediu para ele, também alcançava o povo). I REIS 3.6
09º Salomão RECONHECEU O PROPÓSITO DA BENEFICÊNCIA DE DEUS a DAVI, quando olhou para si como uma benção (filho entregue por Deus a Davi como herdeiro autêntico para dá continuidade ao ofício monárquico). I REIS 3.6.
10º Salomão confessou a Deus: SINCERIDADE, INCAPACIDADE e INEXPERIÊNCIA por ser jovem e não saber se conduzir no meio de um povo numeroso e com uma demanda de dificuldades numerosa, contudo o que Deus lhe dera simplesmente foi o suficiente para resolver os problemas de uma nação. I REIS 3.7
11º Salomão teve HUMILDADE na sua auto afirmação e no curso da sua vida, afinal, apesar de tudo que ele foi, sua identidade mais humilde era reconhecer que era SERVO (para servir a Deus e ao Seu povo) I REIS 3.8. Lembremos de Jesus, apesar de todas as prerrogativas muito mais sublimes e excelentes, sendo Senhor se humilhou a si mesmo, e se fez SERVO.
12º Salomão PEDIU COM PROPÓSITOS (1º saber julgar com justiça e 2º ter a capacidade de enxergar o bem e o mal, pois nem sempre é possível descobrir I REIS 3.9,16-28.
13º Salomão PEDIU O NECESSÁRIO por ter sentido um momento de necessidade para sua vida e o seu reinado desafiador. I REIS 3.9. A necessidade ensina-nos pedir a Deus apenas o necessário.
14º Embora não sabendo a surpresa de Deus em atender mais do que seu pedido, Salomão PEDIU o SUFICIENTE (mas além da sabedoria, houve prosperidade, a resposta de Deus surpreendeu o pedido do rei Salomão, e mais tarde surpreendeu a rainha de Sabá) I REIS 3.9
15º Salomão PEDIU O QUE AGRADOU a Deus. I REIS 3.10,11.
16º O pedido de Salomão ENALTECEU a SABEDORIA e a JUSTIÇA divina(atributos comunicáveis pertencentes a Deus) acima das riquezas temporais e perecíveis (ouro e prata). I REIS 3.11
17º Salomão foi um homem de ORAÇÃO. I REIS 8.23-54 (pelo menos 31 versículos da bíblia, apresentam intensos momentos de humilhação e interseção em favor do povo e por suas causas).
18º O projeto de Deus nos leva a um relacionamento COMPROMISSADO e CONTÍNUO (Deus esperava manter um relacionamento correspondido e duradouro com Salomão e este por sua vez, deveria fazer o possível para buscar e manter a comunhão não apenas por um determinado período de sua existência, mas por toda vida) I REIS 9.4
Salomão precisava ser coerente com a continuidade do projeto de Deus; Tudo o que ele teve e tudo o que foi no ofício, na vida moral e espiritual, embora não o tenha sido em todo tempo, seu perfil de servo deixa-nos notáveis exemplos e lições de uma verdadeira vida de prosperidade que não estava condicionada apenas às finanças, apesar de ser uma benção, esta não era o tudo em razão do seu valor temporal, finito, perecível e vulnerável a furtos, contudo deveria ser bem administrada conforme os propósitos do seu Senhor.
O celeiro de Deus está cheio, quem pede recebe, quem busca encontra e quem bate a porta se abre, mas é essencial pedir o que convém pedir e pedir o que agrada a Deus, para os diferentes contextos de dificuldades e limitações humana, Deus tem uma benção reservada para suprir cada necessidade (física, emocional, moral, profissional, financeira, conjugal, familiar e espiritual).
O celeiro de Deus está cheio, quem pede recebe, quem busca encontra e quem bate a porta se abre, mas é essencial pedir o que convém pedir e pedir o que agrada a Deus, para os diferentes contextos de dificuldades e limitações humana, Deus tem uma benção reservada para suprir cada necessidade (física, emocional, moral, profissional, financeira, conjugal, familiar e espiritual).
Ele abençoou Salomão sobremaneira, por amor ao Seu Nome, a Sua promessa, a Davi e a nação de Israel, o nome do servo tornou-se notoriedade, até os países mais distantes como SABÁ com quase 2.000 km de Jerusalém. Logo que a Rainha ouviu o que falaram de Salomão (a benção de Deus é um fator promissor de boas notícias, relacionamentos pessoas, experiências na vida e momentos inesquecíveis)!
Lugares distantes são alcançados e pessoas distantes são beneficiadas; Houve motivação, preparação, perseverança, aproximação, conselhos, confirmação da verdade, admiração e adoração a Deus, ela viajou até Jerusalém , quando chegou diante de dele fez perguntas, prestou uma audição aguçada em cada palavra sábia e estas serviram como respostas para as dúvidas e as perguntas que fez, ela teve uma visão minuciosa em cada detalhe do palácio, do templo, dos servos, das vestes deles, da comida na mesa, do comportamento deles e da forma como Salomão sacrificava a Deus; ela ficou surpreendida com tanta sabedoria, organização e riqueza, contudo, o momento mais importante não foi o seu encontro com Salomão, nem a sabedoria que ouviu nem a riqueza e a organização que viu; Mas sim, quando ela atribuiu ADORAÇÃO ao Deus de Salomão por sua vida e seu ofício de um Rei agraciado por Deus, a glória é de Deus e somente para Deus Is 42.8! Prestemos muita atenção à nota conclusiva da Rainha: Ela adorou a Deus como Senhor que estabeleceu o Rei Salomão para fazer juízo e justiça para o povo, veio de longe para vê, ouvir e presentear o homem de Deus, mas depois que chegou, não viu apenas o homem, mais que isso, ela viu Deus na vida do homem!
Lugares distantes são alcançados e pessoas distantes são beneficiadas; Houve motivação, preparação, perseverança, aproximação, conselhos, confirmação da verdade, admiração e adoração a Deus, ela viajou até Jerusalém , quando chegou diante de dele fez perguntas, prestou uma audição aguçada em cada palavra sábia e estas serviram como respostas para as dúvidas e as perguntas que fez, ela teve uma visão minuciosa em cada detalhe do palácio, do templo, dos servos, das vestes deles, da comida na mesa, do comportamento deles e da forma como Salomão sacrificava a Deus; ela ficou surpreendida com tanta sabedoria, organização e riqueza, contudo, o momento mais importante não foi o seu encontro com Salomão, nem a sabedoria que ouviu nem a riqueza e a organização que viu; Mas sim, quando ela atribuiu ADORAÇÃO ao Deus de Salomão por sua vida e seu ofício de um Rei agraciado por Deus, a glória é de Deus e somente para Deus Is 42.8! Prestemos muita atenção à nota conclusiva da Rainha: Ela adorou a Deus como Senhor que estabeleceu o Rei Salomão para fazer juízo e justiça para o povo, veio de longe para vê, ouvir e presentear o homem de Deus, mas depois que chegou, não viu apenas o homem, mais que isso, ela viu Deus na vida do homem!
Portanto, não é o fato de Deus ser bom que Ele dará bençãos sem propósitos algum, basta lembrar que uma das missões do rei Salomão era investir no templo excelente parte do que Deus investiu em sua vida, Deus é o dono do ouro e da prata mas a Sua vontade em abençoar possui valores maiores do que o ouro e a prata, uma vez que a riqueza utilizada culminou para a revelação da glória de Deus no templo(excelente parte da riqueza, ou seja, da benção).
Apesar de Salomão ter sido surpreendentemente abençoado, a Rainha não teve e jamais deveria ter uma visão apenas horizontal (Salomão como um servo sábio, prospero, justo e pacífico) O nome e a glória do Deus que abençoa são transcendentes e necessitam aparecer nos altares, nos sacrifícios, nas orações, nos louvores, nas adorações, nas mensagens pregadas, nas exposições da palavra ensinada, nos bens administrados e no caráter da nossa vida moral e espiritual. I REIS 10.9.
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