Uma exposição concernente a doutrina do pecado


Texto bíblico: João 2.1


Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis, e se alguém pecar, temos um advogado para com o pai, Jesus Cristo, o Justo.

Leiamos a frase de um teólogo: ”Não posso evitar que um pássaro pouse em minha cabeça, mas posso evitar que este faça um ninho nela”.

O que é pecado? Quais os seus estímulos? Quais as práticas que o caracteriza? Quais as conseqüências? Quem é o seu alvo? Por meio de quais elementos Deus prova a seriedade de tal assunto? Tentarei responder cada uma dessas questões dentro de uma visão bíblica, com o objetivo de mostrar a relevância e a seriedade do pecado para a vida da sociedade pós-moderna, cujos movimentos filosóficos como o relativismo (não existe uma única verdade, tudo é relativo) e a liberalidade (não há proibição, tudo é permitido desde que você sinta prazer e satisfação), esses conceitos se propagam a cada dia, contribuindo lamentavelmente para a falta de temor e vergonha de pecar contra o seu criador.

Comparando tais movimentos a semelhança de uma corrente, vejamos como funciona a ligação desses elos: Não existindo uma única verdade, tudo é permitido. Infelizmente essa é a realidade do homem que busca deliberadamente, se distanciar de Deus e se aproximar do pecado, a narrativa bíblica a partir do Gênesis nos mostra o declínio moral e espiritual do homem que apesar de caído, sua audição e sua mente continuavam sensíveis para o seu criador, quando ouviram Sua voz, sentiram medo, se esconderam por entre as árvores do jardim, tentaram cobrir-se com as folhas de figueira até que não houve como continuar em silêncio face à pergunta do seu criador.

O desejo de olhar (concupiscências dos olhos), o desejo de fazer (concupiscências da carne) e o desejo de ter (soberba da vida), foi o princípio que pouco a pouco foi destruindo a sensibilidade humana quanto ao pecado; O agente final da tragédia não foi o adversário, mas o sucumbir à tentação forjada e estimulada por este, contudo, vale lembrar que ele só foi capaz de agir nas influências e não no ato.

Considerando a queda e os efeitos desta, a natureza humana representada por Adão e Eva, fez de seus descendentes um ser semelhante a um vaso quebrado, mas que cujos cacos o oleiro sabia o que fazer, para o inimigo o homem estava perdido, mas para Deus o homem seria restaurado, como prova da Sua justiça, santidade, amor, misericórdia, longanimidade e fidelidade (na primeira ação Ele criou e deu vida terrena a partir de Adão, na segunda ação Ele restaurou e deu vida eterna a partir de Cristo, I Coríntios 15.47-50), o homem teve o privilégio de receber em seu interior, a natureza espiritual, misteriosa, perfeita, invencível e eterna, para que a excelência do poder seja de Deus, II Coríntios 4.7, a teologia denomina esse milagre de “regeneração” (o nascimento espiritual, para uma vida espiritual, com qualidades espirituais, pensamentos espirituais, palavras espirituais e práticas espirituais, II Coríntios 5.17, um paradoxo à natureza Adâmica), o homem estava caído, condenado e morto, mas foi levantado, justificado e vivificado pela natureza de Cristo, Romanos 5.12-18.

A natureza humana após a queda tornou-se imperfeita, fraca, vulnerável, perecível e limitada, Mas em Cristo temos esperança de alcançar um futuro promissor baseado em Suas promessas, apesar de nossas múltiplas imperfeições, lá chegaremos à estatura de varão perfeito! Efésios 4.13, I Coríntios 15.53.

Enquanto seguimos esperançosos, farei um breve comentário dos termos abaixo, distribuídos nos dez pontos a seguir, a fim de percebermos suas relações decisivas quanto à seriedade do assunto em questão: Pecado, estímulos, tipos, práticas, leis, proibições, punições, conseqüências, adversário, graça, arrependimento, confissões, perdão, reconciliação, santificação, purificação, justificação e salvação. 

Pecado: É uma (contradição, depravação, maldição, transgressão, violação e ofensa) contra Deus e a Sua lei moral, considerando a perfeição de Sua natureza que não comunga e nem faz indiferença para o pecado; Deus o julga por pelo menos 08 razões: 1º Exaltação do Seu poder, 2º Santidade, 3º Justiça, 4º Amor, 5º Cumprir Sua palavra; 6º Por o pecado ser mau, 7º ameaçador e 8º destruidor.

Estímulo: O estímulo do pecado é a tentação, basta lembrar que antes de nossos pais praticarem o ato proibido, eles primeiro foram tentados, infelizmente esse estimulante tem atuado com ímpeto devastador, a cada dia o homem continua sendo atraído e caído no pecado, os relatos bíblicos ensinam que o pecado e a tentação foram imputados na própria natureza humana, Romanos 7.14-25. I Coríntios 10.13.   

Prática: a mulher de Potifar deveria manter um compromisso de fidelidade com seu esposo, mas ao fixar seu olhar na formosura do jovem José, a natureza humana logo foi despertada pelos desejos desenfreados dos olhos e da carne, ela seguiu exatamente a mesma atuação categórica ocorrida no jardim e que resultou na queda humana (olhou, desejou, tentou possuir), mas felizmente não conseguiu, apesar de que, quem estava próximo era um jovem escravo que também estava sujeito aos mesmos desejos, por ser servo de Deus preferiu correr e se afastar do pecado que tão de perto o rodeava, do que comungar e corresponder à mesma tentação que atuava nela; É interessante notarmos ainda que do ponto de vista da mulher, o cenário era conveniente para o pecado, o esposo não estava em casa para atrapalhar o momento a sós, tinha uma cama para se deitarem e José era um jovem que apesar de escravo, era bonito e formoso.
Se tal tentativa fosse praticada, pelo menos cinco pecados viriam à tona (infidelidade, cobiça, prostituição, adultério e ofensa contra Deus e Sua palavra), estes se relacionam aos tipos, logo vistos adiante; Apesar de José não ter caído e ter mantido sua integridade moral e espiritual, a mulher que era réu continuou pecando deliberadamente quando se passou por vitima e pelo menos mais dois tipos de pecados foram revelados (ódio e calúnia) contra José. 

Todavia, vejamos algumas razões pelas quais, José não cedeu: 1º Fidelidade a Deus e as Suas promessas e 2º Fidelidade a confiança do seu amo e respeito a sua ama (se esta como esposa não conseguiu ser fiel, José como servo o foi).  
Porém nem sempre os servos de Deus tiveram êxodo frente ao pecado, por exemplo, Davi não conseguiu resistir à tentação que a principio começou com a atitude de um olhar que logo culminou para a prática; Diante do ameaçador e destrutivo Golias, Davi demonstrou coragem e habilidade no combate, porém diante do pecado, se quer houve combate, uma vez que este o rendeu começando pela visão, o pecado não respeitou sua coragem, habilidade e autoridade monarca, assim como não respeitou a força de Sansão nem sabedoria de seu filho Salomão.     

Davi, apesar de ter sido escolhido, ungido para o reinado, servo de Deus e um homem segundo o coração de Deus, em uma tarde se levantou da cama para passear no terraço do palácio, enquanto isso viu uma cena que logo despertou o primeiro pecado, em seguida a prática de outros (cobiça adultério, falsidade e homicídio); Ele não era um super crente, um super homem, um super santo, ele era um homem, cuja natureza imperfeita o fez cair à semelhança dos demais, II Samuel 11.1-25.
Há outro relato de Davi cometendo mais um pecado (orgulho), quando exigiu o senso sem autorização de Deus e logo sobreveio punição perante a nação da qual era responsável, II Samuel 24.1-25, mas é bom sabermos que Davi não permaneceu caído e que o mal também não permaneceu em sua vida, salmos 37.23,24, quanto ao último pecado, podemos citar ainda, o caso do rei Uzias (começou bem, mas infelizmente não terminou bem, movido pela arrogância cega, pensou que devia assumir o ofício sacerdotal, entrar no templo e oferecer um serviço sagrado ao Senhor, logo foi instruído a sair do templo, mas por insistir no erro Deus o puniu com uma enfermidade no membro mais elevado do corpo e este morreu leproso; Naamã, Deus teve vontade de curar a enfermidade e perdoar um pecado semelhante a esta (orgulho); Nabucodonosor (rei da Babilônia, este apenas falou consigo mesmo, porém suas palavras foram um tanto prepotente, logo veio à punição de Deus, o rei perdeu os privilégios de viver no palácio e foi para o campo, viver como os animais, até reconhecer a soberania de Deus sobre seu reinado).    

Tipo: a bíblia descreve uma lista extensa, uma vez que tal assunto é um fator que compromete literalmente a comunhão e o destino do homem com ou sem Deus, Gálatas 5.19-21, apocalipse 21.8, podemos citar apenas alguns com uma breve definição e os respectivos personagens que praticaram tais pecados, vejamos:
Idolatria (adoração e devoção prestada a um suposto deus ou até mesmo ao homem, ex: as nações contemporâneas a Israel e infelizmente até o próprio Israel, devido à influência dos egípcios na época da escravidão).

Profanação (Falta de respeito e consideração com as coisas sagradas, ex: o rei Belsazar e infelizmente o rei Úzias, os sacerdotes filhos de Eli e outros contemporâneos aos profetas Elias, Malaquias e Jeremias, no novo testamento, os negociantes também caracterizaram esse tipo de pecado dentro do templo, mas logo foram repreendidos pelo Senhor).

Murmuração (reclamação contra Deus, normalmente por algum problema de ordem meramente material, como se a vida existisse apenas no âmbito terreno e secular, é difícil alguém reclamar com Deus por falta de fé, de perseverança, de esperança, de confiança, de coragem, de força, de alegria e de paz).   

Avareza (o amor devido unicamente a Deus é oferecido ao dinheiro, ex: Acã, Jeazi, o jovem rico, o homem louco, Ananias e Safira).
Inveja (é o desejo de possui o que o outro possui e ser o que o outro é ex: Saul, Corá, Abirão e Datã,   

Homicídio (é o ato de tirar a vida alheia, aparece logo após a queda no jardim como o primeiro de tantos outros que surgiriam no decorrer da história humana, o instinto violento e assassino estava arraigado na natureza de Caim, uma vez que este se levantou contra o seu próprio irmão Abel e o matou) Gênesis 4.8, acerca de tal pecado, a história bíblica nos ensina que seu poder de atuação foi tão extensivo que alcançou toda a nação de Nínive, apenas uma mensagem profética de amor e justiça proveniente de Deus poderia levar tal nação a uma urgente mudança de atitude, Jonas 1.1-2.     

Mentira (bastante praticada, a partir desta outros pecados são encobertos, não costuma atuar sozinha, uma vez que o pecado é um erro que o homem tende a praticá-lo em oculto, a mentira “garante” uma espécie de esconderijo, porém diz a bíblia que nada há em oculto, que não seja revelado, nenhum homem no uso de tal pecado conseguiu se esconder ou fingir, uma vez que a verdade sempre o alcançará mais cedo ou mais tarde, nessa vida ou na outra, não existe alternativa se não, se render a verdade, ex: Jeazi, Saul, Amon, Jacó, Ananias e Safira), Salmos 139 e Provérbios 28.13. 

Lesbianismo (é a prática sexual entre pessoas do sexo feminino, basta consideramos o princípio da união instituída por Deus, como heterogênica (macho e fêmea), ou seja, um homem e uma mulher).    

Homossexualismo (é a prática sexual entre pessoas do sexo masculino, conforme comentado no lesbianismo, Levitico 20.13).   

Desobediência (aqui chegamos ao tipo de pecado mais abrangente, uma vez que está presente em todos os pecados cometidos e mais ainda, quando não se faz o que Deus ordena).   

Lei, proibição e punição: Os dez mandamentos revelam a seriedade de Deus (para cada pecado, uma proibição) o pecado foi à razão pela qual Deus instituiu a lei moral, a princípio escrita em tábuas de pedra, quebradas por Moisés em razão dos pecados de Israel diante do bezerro de ouro, repare a atuação do pecado, em Moisés a ira, no povo a rebelião e a idolatria, contudo Deus reescreveu para Israel, mas Seu objetivo era escrevê-las no coração do homem a fim de este guardasse a lei para não pecar contra Ele, Salmos 119.105, Provérbios 4.21-23, Jeremias 31.33, Ezequiel 11.19, 36.26-27, Lucas 8.15, Mateus 5.27,28, II Coríntios 3.3, Hebreus 8.10.

Quando o homem pecava, se fazia transgressor da lei, sua culpa era inegável, só o legislador poderia poupá-lo temporariamente com base em Sua lei sacrifical, a fim de conduzir o culpado até a nova aliança (a graça), Gálatas 3.19,24, com a chegada do cordeiro de Deus que de uma vez por todas tiraria o pecado do mundo, João 1.29, purificaria o homem e deixaria franca à entrada até a presença de Deus. 

A rejeição desse único meio de salvação, Atos 4.12, terá implicações irreversíveis face à vida pós-morte, Efésios 5.5, diante do maior julgamento já existente em toda história da humanidade (o juízo final), o juiz julgará e punirá cada indivíduo, segundo as suas obras, cada pensamento, cada palavra, cada prática, nada e nem ninguém poderá escapar ou apelar para a tão grande salvação, Apocalipse 6.17, 20.11-15, uma vez que esta foi outorgada para aceitação ainda em vida terrena, Hebreus 9.27; Poderíamos citar vários exemplos bíblicos para continuar falando sobre tal assunto, foi assim com os personagens acima citados, com Adão e Eva, com nosso adversário, no dilúvio, com as nações Sodoma e Gomorra e até mesmo com Israel, Naum 1.3.

Após o pecado, logo as conseqüências vem à tona, vejamos algumas:
Medo, Gênesis 3.8,10, Josué 7.21, tristeza, Salmos 51.1, escravidão, João 8.34,36, condenação Romanos 8.1,34 morte física Gênesis 3.19, Josué 7.25, Atos 5.5,10, Daniel 5.27,30, Romanos 6.23, morte espiritual Efésios 2.1, e morte eterna, Apocalipse 20.6,14,15.

Adversário: Quando pecamos ficamos vulneráveis e sujeitos a toda espécie de ataques adversos à nossa vida, aqui é bom não esquecermos que o adversário é um ser extremamente oportunista e feroz, certamente se aproveitará nesses momentos para se aproximar e tentar nos destruir, apesar de não ser um leão, vive de modo semelhante, buscando a quem possa matar, repare que tanto o pecado quanto o adversário possui propósitos idênticos (a morte do pecador e a separação eterna do seu Criador), Efésios 4.30, I Pedro 5.8, vigiemos! O mandamento é não pecar, todavia, se durante nossa jornada rumo a Canaã celestial, falharmos, tropeçando, caindo e se ferindo, tão logo apelemos para o pronto socorro de Deus, antes que o sol se ponha e venha o anoitecer!

Graça: Um dom imerecido que Deus outorga para o homem ainda na condição de pecador, Romanos 5.8, aqui nos valermos do sacrifício vicário de Jesus, suficiente, perfeito e eterno, por meio do qual Cristo tomou sobre si os nossos pecados (jamais merecíamos tal representante) e por estes Ele foi preso, julgado, como inocente foi considerado culpado, condenado, coroado, esbofeteado, cuspido, crucificado, morto, contudo ressuscitado, Isaías 53.4-12; A justiça de Deus foi completamente, perfeitamente e eternamente satisfeita, Romanos 5.20, 6.1,2.

Deus cumpriu o Seu plano prometido desde a queda de nossos pais, Gênesis 3.19, com justiça e amor, a fim de que o homem o aceite com lágrimas, arrependimento, confissão para perdão dos pecados e reconciliação com Deus, Salmos 51, Provérbios 28.13, I João 1.8,9, mesmo que o pecado endureça o coração e haja incredulidade, o Espírito Santo em harmonia misteriosa com a palavra está disposto a ajudar, com dinamismo e interatividade espiritual, no pregador, com unção, autoridade e inspiração, no homem pecador, com convenção, quebrantamento, arrependimento, regeneração e santificação João 16.8,9, Hebreus 4.7, Efésios 4.18, uma vez que o pecado do homem também o entristece, A trindade Divina está disposta a restaurar o homem do seu vergonhoso, desprezível e lamentável estado pecador, até o céu está preparado celebrar uma festa ainda que por apenas um pecador arrependido, Lucas 15.7, uma vez que o preço pago pela liberdade deste foi o sangue de Jesus que o purifica de todo pecado, I João 1.7, I Coríntios 6.19,20, I Pedro 1.18,19.

10º Justificação e salvação: Após várias citações bíblicas concernentes ao assunto em questão, nesse último ponto faremos uma releitura do texto base para enfatizar a presença de dois termos essenciais quanto à seriedade do pecado, 1º Escrituras: Entre seus objetivos, três deles é: Atuar no interior do homem, a fim de guardá-lo do pecado que ofende a Deus, purificá-lo e santificá-lo, Salmos 119.9,11, João 17.17, 2º Advogado: esse termo nos possibilita uma compreensão mais séria quanto à doutrina da justificação, uma vez que abre o leque semântico para pensamos nos outros termos de caráter judicial: (causa, tribunal, audiência, réu, vitima, testemunhas, autoridade, juiz, lei, justiça, julgamento, condenação, penalidade, justificação, liberdade) com referência ao Juiz, Apocalipse 19.11.

Você já parou para pensar nisso? Do ponto de vista divino, o quanto nossos pecados foram agravantes? somente a autoridade divina, no uso de sua justiça e santidade impecável, poderia libertar o réu de tal aprisionamento espiritual, e declarar: TETÉ LESTAI! Palavra de origem grega que quer dizer: ESTÁ CONSUMADO, João 19.30. Segundo a história esse termo era pronunciado toda vez que uma tarefa era concluída; Em relação ao homem, Jesus estava afirmando: Está livre, está liberto! João 8.32.

Antes de salvar, Deus nos justifica, mas até sermos justificados, saibamos que houve um julgamento de ordem espiritual, e que o culpado era o homem, essa verdade não pode está ausente de nossas vidas, nem tão pouco deve ser calada, tirada ou substituída dos altares, antes de receber a tão grande salvação, Hebreus 2.3, o homem necessita ouvir essa tão grande verdade, a partir da exposição bíblica, a fim de que haja na consciência e no coração, sensibilidade que provoque sentimentos de culpa por ter ofendido a Deus e o merecimento de condenação com penas de sofrimento e morte eterna, Romanos 3.23.

Basta lê Mateus 4.17, para conhecer o caráter espiritual da mensagem evangelística pregada a principio por João Batista, por Jesus, pela igreja primitiva e pelos mártires que na história do cristianismo continuaram defendendo e amando a genuína mensagem da cruz, mesmo em perigos, ameaças, perseguições, prisões, torturas, leões, fogueiras em chamas, nada podia calar os testemunhos vividos e as vozes ouvidas, a chama do Espírito os impulsionava a viver como Cristo, por Cristo e para Cristo, certamente eles entendiam a seriedade e a gravidade do pecado com respeito à vida espiritual, Atos 3.19.

Os escribas e fariseus trouxeram até Jesus, uma mulher apanhada em pecado (adultério) com o intuito de tentarem conseguir respaldo o suficiente para acusarem Jesus e confrontá-lo indiretamente pela lei, na ocasião havia testemunhas, o que segundo a lei, bastava para a morte por apedrejamento, do ponto de vista daquela mulher, certamente não havia saída uma vez que a lei a julgava e condenava, mas do ponto de vista do advogado que também é Juiz e que portanto conhecia suas leis, com apenas uma declaração para as testemunhas, ninguém ousou atirar pedra contra a vítima, apesar de falarem com base na lei, suas acusações não surtiram efeito algum contra a mulher, não que a lei houvesse falhado em sua seriedade quanto ao pecado, aparentemente individual, mas em razão do seu uso mal intencionado, foi necessário uma aplicação coletiva, uma vez que a lei os dominava em suas próprias práticas e consciências pecaminosas, no âmbito individual ou coletivo, ainda que oculta entre os homens. Romanos 3.23.

Convém considerarmos que em uma audiência, somente o juiz possui autoridade suprema para dá a última palavra, e a palavra foi: “Eu não ti condeno, vai em paz e não peque mais!”, João 8.1-10, Romanos 8.1,2.

Que Deus nos abençoe com Sua graça abundante!

18 Características do evangelho

1º Convidativo Mateus 11.28; Apocalipse 3.20 2º Decisivo Mateus 7.13 3º Dinâmico Mateus 28.18; Romanos 1.16; Atos 1.8, 8.8; I Coríntios 1.18...